Espiritualidade e bioética: prevenção da “violência” em instituições de saúde
A proposta deste artigo é refletir sobre a dimensão da espiritualidade e da bioética, em vista da construção do diálogo como caminho possível para um cuidado mais humanizado e solidário, prevenindo os mecanismos de violência institucional. A fundamentação teórica dos temas centrais como espiritualid...
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Pontifícia Universidade Católica do Paraná
2013-10-01
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Series: | Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral |
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Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/8666 |
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doaj-d4e8ccb11b3c477dbe38d27d4bcceb3a2020-11-25T02:30:56ZengPontifícia Universidade Católica do ParanáPistis & Praxis: Teologia e Pastoral1984-37552175-18382013-10-0151395710.7213/revistapistispraxis.76748474Espiritualidade e bioética: prevenção da “violência” em instituições de saúdeCássia Quelho Tavares0Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).A proposta deste artigo é refletir sobre a dimensão da espiritualidade e da bioética, em vista da construção do diálogo como caminho possível para um cuidado mais humanizado e solidário, prevenindo os mecanismos de violência institucional. A fundamentação teórica dos temas centrais como espiritualidade, vulnerabilidade e humanização do cuidado é apresentada a partir dos seguintes recortes: da teologia, em Karl Rahner; da filosofia do inter-humano, em Martin Buber; e da educação, em Paulo Freire, onde humanização e diálogo se entrecruzam. A vulnerabilidade humana sobressai em nossas unidades de saúde, infelizmente, em parte, reforçada pelas dificuldades relacionais entre profissional de saúde-paciente-família. Essas linhas não resultam de uma pesquisa formal, mas é fruto da experiência profissional da autora como enfermeira e teóloga, comprometida com a criação de “espaços protegidos”, “rodas de conversa”, lugares onde o profissional-cuidador pode ser acolhido, sentindo-se cuidado. Essas iniciativas demonstram que o diálogo e a espiritualidade, experimentados de maneira mais genuína, resultam na qualidade da assistência oferecida ao usuário dos serviços de saúde pública e complementar, bem como na motivação dos profissionais. Esperamos que esta reflexão fomente novos espaços de partilha solidária, nos quais cuidado, competência e saberes interdisciplinares se encontrem.https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/8666espiritualidadebioéticahumanização da assistência. |
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Cássia Quelho Tavares |
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A proposta deste artigo é refletir sobre a dimensão da espiritualidade e da bioética, em vista da construção do diálogo como caminho possível para um cuidado mais humanizado e solidário, prevenindo os mecanismos de violência institucional. A fundamentação teórica dos temas centrais como espiritualidade, vulnerabilidade e humanização do cuidado é apresentada a partir dos seguintes recortes: da teologia, em Karl Rahner; da filosofia do inter-humano, em Martin Buber; e da educação, em Paulo Freire, onde humanização e diálogo se entrecruzam. A vulnerabilidade humana sobressai em nossas unidades de saúde, infelizmente, em parte, reforçada pelas dificuldades relacionais entre profissional de saúde-paciente-família. Essas linhas não resultam de uma pesquisa formal, mas é fruto da experiência profissional da autora como enfermeira e teóloga, comprometida com a criação de “espaços protegidos”, “rodas de conversa”, lugares onde o profissional-cuidador pode ser acolhido, sentindo-se cuidado. Essas iniciativas demonstram que o diálogo e a espiritualidade, experimentados de maneira mais genuína, resultam na qualidade da assistência oferecida ao usuário dos serviços de saúde pública e complementar, bem como na motivação dos profissionais. Esperamos que esta reflexão fomente novos espaços de partilha solidária, nos quais cuidado, competência e saberes interdisciplinares se encontrem. |
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