A escrita-currículo da perspectiva cultural da Educação Física: por que os professores fazem o que fazem?

Na esteira do exemplo de Deleuze-professor, o presente artigo problematiza os elementos a partir dos quais 10 docentes constroem o currículo cultural da Educação Física, ou seja, os aspectos didático-metodológicos que mobilizam e as forças que os atravessam quando pensam as atividades de ensino. Com...

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Main Authors: Pedro Xavier Russo Bonetto, Marcos Garcia Neira
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2019-01-01
Series:Educação (UFSM)
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/33532/pdf
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spelling doaj-d712c75eadb0406495be0324ca80269b2020-11-25T02:05:17ZspaUniversidade Federal de Santa MariaEducação (UFSM)0101-90311984-64442019-01-0144112310.5902/1984644433532A escrita-currículo da perspectiva cultural da Educação Física: por que os professores fazem o que fazem?Pedro Xavier Russo Bonetto0Marcos Garcia Neira1Mestre pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil. psorpedro@yahoo.com.brProfessor Titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil. mgneira@usp.brNa esteira do exemplo de Deleuze-professor, o presente artigo problematiza os elementos a partir dos quais 10 docentes constroem o currículo cultural da Educação Física, ou seja, os aspectos didático-metodológicos que mobilizam e as forças que os atravessam quando pensam as atividades de ensino. Como forma de produção de dados, recorreu-se ao Diário de Bordo Digital e ao Grupo de Discussão. Nas análises realizadas mediante o confronto com o referencial deleuze-guattariano, que a “escrita-currículo” é produzida no entrecruzar de infinitas linhas, algumas molares (as leis educacionais, as regras e normas do regimento escolar, o Projeto Político Pedagógico), outras moleculares (a cultura dos alunos, seus desejos, atitudes, falas, as disposições espaciais, temporais e os princípios pedagógicos) e, por fim, as linhas de fuga, que, sendo efêmeras, passam pela “escrita-currículo” como acontecimentos e agenciamentos inesperados, disruptivos e criadores. Atentos e desejando tais agenciamentos, os professores e professoras, sensíveis às linhas de força flexíveis, fazem da “escrita-currículo” um acontecimento sempre traduzido, singular, diferente, especial, raro e único.https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/33532/pdfEducação FísicaCurrículoDeleuze
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