O papel do profissional da Atenção Primária à Saúde em cuidados paliativos

Introdução: O cuidado a pacientes em fase final da vida é cada vez mais frequente nos serviços de saúde devido ao progressivo envelhecimento da população e o consequente aumento de pacientes com doenças graves. No Brasil, os poucos serviços de cuidados paliativos geralmente estão ligados a hospitai...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mariana Lobato dos Santos Ribeiro Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade 2013-11-01
Series:Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
Subjects:
Online Access:https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/718
Description
Summary:Introdução: O cuidado a pacientes em fase final da vida é cada vez mais frequente nos serviços de saúde devido ao progressivo envelhecimento da população e o consequente aumento de pacientes com doenças graves. No Brasil, os poucos serviços de cuidados paliativos geralmente estão ligados a hospitais especializados, mas, em vários países, a Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada o melhor nível de assistência para a prestação e coordenação dos cuidados paliativos de seus usuários. Métodos: Neste estudo realizou-se uma revisão integrativa de literatura, objetivando compreender quais os papéis dos profissionais da APS em cuidados paliativos. Resultados: Os textos selecionados foram submetidos à análise temática, emergindo oito categorias que descrevem o papel dos profissionais de APS em cuidados paliativos e evidenciam que sua participação é essencial: 1) Possibilitar o cuidado domiciliar; 2) Garantir assistência com integralidade; 3) Utilizar a longitudinalidade como ferramenta de cuidado; 4) Responsabilizar-se pelo cuidado paliativo com a família; 5) Buscar aprimoramento profissional em cuidados paliativos; 6) Viabilizar a coordenação do cuidado; 7) Facilitar o acesso do paciente a cuidados paliativos e sua família; 8) Trabalhar em parcerias dentro e fora da APS. Conclusão: O acesso facilitado a cuidados paliativos, próximo ao lar, associado ao manejo constante dos sintomas e à sensibilidade para com a realidade das famílias, faz toda a diferença para os pacientes em fase final da vida.
ISSN:1809-5909
2179-7994