Summary: | Ao ongo dos anos, o número de pesquisas e estudos voltados para as doenças psicossomáticas estão em maior número e, cada vez, mas embasadas pelo aporte cientifico. Estes estudos relacionam-se às emoções, sentimentos e pensamentos que podem estar em desequilíbrio com diversos fatores, como experiências traumáticas, somatizações e episódios de estresse. Autores renomados, como Sigmund Freud (1956 – 1939) e contemporâneos como Mello Filho, identificaram que o corpo pode adoecer em decorrência de problemas emocionais, pois o organismo é constituído por uma parceria entre mente-corpo que interagem com o fatores culturais, sociais e ambientais. Essas doenças são o resultado do desequilíbrio harmônico ou da desregulação dos campos da mente, corpo e meio externo. Esse artigo teve como objetivo, por meio, da pesquisa bibliográfica e descritiva, apresentar a manifestação dos sintomas psicossomáticos, relacionando o estresse com as atividades de trabalho e, por fim, propor formas para se combater esse tipo de enfermidades. Observamos que as doenças psicossomáticas podem estar ligadas ao estresse advindo do ambiente de trabalho, causando sintomas físicos, entre eles náusea, insônia, gripes, alergias enxaquecas, sudorese, entre outros. No entanto, compreendemos que se faz necessária uma mudança cultural e social na forma como se olha para o trabalhador, fatores que implicam em estratégias e alternativas organizacionais que busque evitar e aliviar esses sintomas. Atividades cotidianas realizadas pelas instituições, como alternativas para que o indivíduo entenda o sentido do seu trabalho, fique tranquilo e satisfeito com suas funções, bem como, com os desafios próprios do trabalho, podem auxiliar na minimização dos sintomas psicossomáticos.
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