Satisfação com a assistência na consulta em pessoas com artrite reumatóide

• Main Authors: Ana Almeida Ribeiro, Telma Balula, Ana Rosa Ribeiro, Mauro Mota, Mariana Monteiro, Madalena Cunha, Maria Adriana Henriques
• Format: Article
• Language: English
• Published: Instituto Superior Politécnico de Viseu 2020-12-01
• Series: Millenium
• Subjects: artrite reumatoide; assistência ambulatorial; satisfação do paciente
• Online Access: https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/21165
• ISSN: 0873-3015; 1647-662X

Introdução: A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, crónica e progressiva, que afeta a qualidade de vida destes doentes levando à necessidade de um adequado acompanhamento de saúde. A avaliação da satisfação do utente permitirá identificar problemas que carecem da implementação de intervenções de enfermagem de forma mais personalizada e ajustada. Objetivos: Avaliar o nível de satisfação da pessoa com AR com a assistência na consulta de ambulatório. Métodos: Estudo descritivo analítico-correlacional, transversal, com uma amostra de 139 pessoas com Artrite Reumatóide, seguidos na consulta de ambulatório de reumatologia de um hospital da região Centro de Portugal. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e a escala de Satisfação do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV). Resultados: 79,86% da amostra é do sexo feminino, com uma média de idades de 63.05 anos. Apurou-se que em diversos parâmetros, os utentes com AR apresentaram percentagem de respostas positivas, atingindo valores elevados de satisfação (100%). 28,8% dos inquiridos pontuou com insatisfação na questão “Tempo de Espera”. A satisfação do utente é influenciada pelas habilitações académicas, constatando que maior nível de satisfação se associa ao maior grau de escolaridade. Verificou-se relação estatisticamente significativa entre as Habilitações Literárias e a satisfação na consulta de reumatologia em dois parâmetros. Conclusão: Na sua globalidade os utentes demonstraram-se satisfeitos com os cuidados que lhe foram prestados, devendo, contudo intervir e alterar o paradigma “tempo de espera”, adotando formas de organização e gestão dinâmicas, adaptáveis às idiossincrasias das pessoas com AR.