O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE

<p><em>Hugo Heleno Camilo Costa</em></p> DOI: 10.12957/periferia.2014.17253<p>Neste texto discuto as políticas de currículo para Geografia no nível médio, focalizando a tensão entre os discursos do currículo integrado com o disciplinar pela via do significante interdisc...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Hugo Heleno Camilo Costa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2015-07-01
Series:Periferia
Subjects:
Online Access:http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/17253
id doaj-d8a4e34049834241a0fedafa0476fbea
record_format Article
spelling doaj-d8a4e34049834241a0fedafa0476fbea2020-11-24T21:33:06ZporUniversidade do Estado do Rio de JaneiroPeriferia1984-95402015-07-016110311610.12957/periferia.2014.1725310022O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADEHugo Heleno Camilo Costa0Universidade do Estado do Rio de Janeiro<p><em>Hugo Heleno Camilo Costa</em></p> DOI: 10.12957/periferia.2014.17253<p>Neste texto discuto as políticas de currículo para Geografia no nível médio, focalizando a tensão entre os discursos do currículo integrado com o disciplinar pela via do significante interdisciplinaridade. Baseados em análises de documentos curriculares oficiais e entrevistas realizadas com lideranças acadêmicas envolvidas na produção de tais textos, ressalto processos de tradução desencadeados pelas subjetivações constituídas nas articulações que garantem determinadas fixações na política. Destaco os processos articulatórios produzidos nessa política e as vias de negociação de diferentes identificações com discursos oficiais, também considerados hegemônicos. Penso tais dinâmicas a partir da teoria do discurso, de Laclau; do pensamento desconstrucionista, de Derrida; e dos estudos que Lopes vem realizando desses aportes para o campo de pesquisa em Políticas de Currículo. Busco conceber as articulações como não subordinadas a condicionantes históricos, corporativos, científicos, disciplinares ou a partidarismos políticos, mas como respostas ao que, contextualmente, passa a ser considerado uma ameaça.</p>http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/17253Políticas de currículoensino de Geografiasubjetivaçãointegração curricularpós-fundacionismo.
collection DOAJ
language Portuguese
format Article
sources DOAJ
author Hugo Heleno Camilo Costa
spellingShingle Hugo Heleno Camilo Costa
O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
Periferia
Políticas de currículo
ensino de Geografia
subjetivação
integração curricular
pós-fundacionismo.
author_facet Hugo Heleno Camilo Costa
author_sort Hugo Heleno Camilo Costa
title O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
title_short O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
title_full O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
title_fullStr O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
title_full_unstemmed O POVO DE GEOGRAFIA E A POLÍTICA DE CURRÍCULO: TRADUÇÃO E ORIGINALIDADE
title_sort o povo de geografia e a política de currículo: tradução e originalidade
publisher Universidade do Estado do Rio de Janeiro
series Periferia
issn 1984-9540
publishDate 2015-07-01
description <p><em>Hugo Heleno Camilo Costa</em></p> DOI: 10.12957/periferia.2014.17253<p>Neste texto discuto as políticas de currículo para Geografia no nível médio, focalizando a tensão entre os discursos do currículo integrado com o disciplinar pela via do significante interdisciplinaridade. Baseados em análises de documentos curriculares oficiais e entrevistas realizadas com lideranças acadêmicas envolvidas na produção de tais textos, ressalto processos de tradução desencadeados pelas subjetivações constituídas nas articulações que garantem determinadas fixações na política. Destaco os processos articulatórios produzidos nessa política e as vias de negociação de diferentes identificações com discursos oficiais, também considerados hegemônicos. Penso tais dinâmicas a partir da teoria do discurso, de Laclau; do pensamento desconstrucionista, de Derrida; e dos estudos que Lopes vem realizando desses aportes para o campo de pesquisa em Políticas de Currículo. Busco conceber as articulações como não subordinadas a condicionantes históricos, corporativos, científicos, disciplinares ou a partidarismos políticos, mas como respostas ao que, contextualmente, passa a ser considerado uma ameaça.</p>
topic Políticas de currículo
ensino de Geografia
subjetivação
integração curricular
pós-fundacionismo.
url http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/periferia/article/view/17253
work_keys_str_mv AT hugohelenocamilocosta opovodegeografiaeapoliticadecurriculotraducaoeoriginalidade
_version_ 1725954818908880896