Hipovitaminose A em recém-nascidos em duas maternidades públicas no Rio de Janeiro, Brasil Hypovitaminosis A in neonates from public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil
O estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
1998-10-01
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doaj-d956bc19af15460caed66913d57220622020-11-25T02:21:27ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-44641998-10-0114482182710.1590/S0102-311X1998000400024Hipovitaminose A em recém-nascidos em duas maternidades públicas no Rio de Janeiro, Brasil Hypovitaminosis A in neonates from public hospitals in Rio de Janeiro, BrazilRejane Andréa RamalhoLuiz Antonio dos AnjosHernando FloresO estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de retinol (< 1,05 µmol/l) foi elevada (55,7%). Em crianças com baixo peso, essa prevalência chegou a 68,7%. Confirmando uma série de observações de outros autores, não se observou qualquer associação entre estado nutricional, avaliado antropometricamente, e níveis de retinol. Os resultados mostram que, na amostra investigada, a prevalência de hipovitaminose A nos recém-nascidos é comparável às cifras que se encontram nas regiões mais pobres do mundo, e sugerem a necessidade de se prestar especial atenção a esse grupo populacional por ser, entre os grupos de risco, o mais vulnerável aos efeitos deletérios da carência marginal de vitamina A, em razão do rápido crescimento nos primeiros meses de vida.<br>Vitamin A status (umbilical cord retinol levels) of 253 newborns in two public hospitals of Rio de Janeiro showed a high prevalence (55.7%) of deficiency (retinol levels below 1.05 µmol/l). This rate of vitamin A deficiency (VAD) was independent of other nutritional and anthropometric parameters, such as low birth weight or small for gestational age. These data suggest that newborns can be as vulnerable to VAD as other population groups considered at high risk. They also suggest that special attention should be paid to this group, actually the most vulnerable to the harmful effects of VAD. Hypovitaminosis A should be among the first diagnostic hypotheses when an infant presents with an abnormality.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1998000400024Vitamina ADeficiência de Vitamina ARecém-NascidoEstado NutricionalVitamin AVitamin A DeficiencyNewbornNutritional Status |
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O estado nutricional de vitamina A foi avaliado, através dos níveis de retinol no sangue do cordão umbilical, em 253 recém-nascidos assistidos em duas maternidades públicas do Município do Rio de Janeiro. Independentemente da idade gestacional e do peso ao nascer, a prevalência de valores baixos de retinol (< 1,05 µmol/l) foi elevada (55,7%). Em crianças com baixo peso, essa prevalência chegou a 68,7%. Confirmando uma série de observações de outros autores, não se observou qualquer associação entre estado nutricional, avaliado antropometricamente, e níveis de retinol. Os resultados mostram que, na amostra investigada, a prevalência de hipovitaminose A nos recém-nascidos é comparável às cifras que se encontram nas regiões mais pobres do mundo, e sugerem a necessidade de se prestar especial atenção a esse grupo populacional por ser, entre os grupos de risco, o mais vulnerável aos efeitos deletérios da carência marginal de vitamina A, em razão do rápido crescimento nos primeiros meses de vida.<br>Vitamin A status (umbilical cord retinol levels) of 253 newborns in two public hospitals of Rio de Janeiro showed a high prevalence (55.7%) of deficiency (retinol levels below 1.05 µmol/l). This rate of vitamin A deficiency (VAD) was independent of other nutritional and anthropometric parameters, such as low birth weight or small for gestational age. These data suggest that newborns can be as vulnerable to VAD as other population groups considered at high risk. They also suggest that special attention should be paid to this group, actually the most vulnerable to the harmful effects of VAD. Hypovitaminosis A should be among the first diagnostic hypotheses when an infant presents with an abnormality. |
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