PATRIMÔNIO CULTURAL E O PLANO DIRETOR EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE
É sabido que o patrimônio cultural, material ou imaterial, está diretamente relacionado com as relações ocorridas no tempo e espaço físico territorial. O plano diretor de desenvolvimento municipal participativo é um instrumento tem como objetivo ordenar estas relações. Ele deve minimizar conflit...
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Language: | Portuguese |
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Universidade Federal de Santa Catarina
2016-01-01
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Series: | Cadernos NAUI |
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doaj-da218a3001504320bfcb1f2c23e70ad52021-02-18T01:34:17ZporUniversidade Federal de Santa CatarinaCadernos NAUI2358-24482358-24482016-01-0155127PATRIMÔNIO CULTURAL E O PLANO DIRETOR EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTEMurilo Serafim Trevizol 0UFSCÉ sabido que o patrimônio cultural, material ou imaterial, está diretamente relacionado com as relações ocorridas no tempo e espaço físico territorial. O plano diretor de desenvolvimento municipal participativo é um instrumento tem como objetivo ordenar estas relações. Ele deve minimizar conflitos existentes e promover a ordem e o desenvolvimento coerente entre todas as atividades ocorridas no território. O trabalho aqui proposto tem por objetivo estimular a discussão acerca das questões patrimoniais imateriais e como as ações de um plano diretor podem gerar conflitos e promover a dissolução de uma prática cultural em um município. O Plano Di retor Participativo (PDP) de Rancho Queimado, município localizado na região da Grande Florianópolis – SC, apresenta estratégias conflituosas em relação ao uso e ocupação do solo na área rural. Ao mesmo tempo que o PDP visa promover o desenvolvimento do espaço rural ele permite a implantação dos condomínios residenciais horizontais fechados. Esta prática permite a construção de barreiras físicas, sociais, econômicas, ambientais, paisagísticas e culturais. As considerações finais refletem as incoerências que podem ocorrer em uma política pública de desenvolvimento territorial e como estas acarretam na segregação social e dissolução de uma cultura local atrelada ao cultivo do solo rural.https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/178857/Patrimonio-Cultural-e-o-plano-diretor.pdf?sequence=1&isAllowed=ypatrimônio cultural; plano diretor; função social da propriedade. |
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É sabido que o patrimônio cultural, material ou imaterial, está
diretamente relacionado com as relações ocorridas no tempo e espaço físico
territorial. O plano diretor de desenvolvimento municipal participativo é um
instrumento tem como objetivo ordenar estas relações. Ele deve minimizar
conflitos existentes e promover a ordem e o desenvolvimento coerente entre
todas as atividades ocorridas no território. O trabalho aqui proposto tem por
objetivo estimular a discussão acerca das questões patrimoniais imateriais e
como as ações de um plano diretor podem gerar conflitos e promover a
dissolução de uma prática cultural em um município. O Plano Di retor
Participativo (PDP) de Rancho Queimado, município localizado na região da
Grande Florianópolis – SC, apresenta estratégias conflituosas em relação ao
uso e ocupação do solo na área rural. Ao mesmo tempo que o PDP visa
promover o desenvolvimento do espaço rural ele permite a implantação dos
condomínios residenciais horizontais fechados. Esta prática permite a
construção de barreiras físicas, sociais, econômicas, ambientais, paisagísticas
e culturais. As considerações finais refletem as incoerências que podem
ocorrer em uma política pública de desenvolvimento territorial e como estas
acarretam na segregação social e dissolução de uma cultura local atrelada ao
cultivo do solo rural. |
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