As “crianças da zika” segundo nos contaram os jornais brasileiros: uma leitura retrospectiva a partir da cobertura noticiosa

Parte-se da premissa de que a epidemia de Zika seria uma história não acabada, na medida em que suas consequências se estenderão para sempre. Estão estampadas nas sequelas sofridas pelas crianças acometidas pela síndrome congênita – deficientes múltiplos, que seguirão demandando, de suas famílias e...

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Bibliographic Details
Main Author: Alessandra Santana Soares e Barros
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia 2021-07-01
Series:Revista Brasileira de História da Mídia
Subjects:
Online Access:https://ojs.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/11795
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spelling doaj-db5498f1c4f84cdbaf749515b3c936b42021-08-12T17:47:33ZporAssociação Brasileira de Pesquisadores de História da MídiaRevista Brasileira de História da Mídia2238-39132238-51262021-07-0110110.26664/issn.2238-5126.1012021117956125As “crianças da zika” segundo nos contaram os jornais brasileiros: uma leitura retrospectiva a partir da cobertura noticiosaAlessandra Santana Soares e Barros0Universidade Federal da BahiaParte-se da premissa de que a epidemia de Zika seria uma história não acabada, na medida em que suas consequências se estenderão para sempre. Estão estampadas nas sequelas sofridas pelas crianças acometidas pela síndrome congênita – deficientes múltiplos, que seguirão demandando, de suas famílias e do Estado, cuidados perenes. Desse modo, foi encaminhada uma pesquisa documental que analisou a narrativa de jornais brasileiros de grande circulação sobre a Síndrome Congênita do Zika-Vírus/Microcefalia, recortada ao longo dos dois e meio primeiros anos da cobertura noticiosa. Interessava saber como se deu o enquadramento discursivo acerca dos efeitos dos danos neurológicos e das anomalias, na infância e na vida futura dos bebês afetados. Conclui-se que essa permanência histórica da epidemia de microcefalia e, portanto, da Síndrome Congênita do Zika, não foi adequadamente antecipada pelos jornais que noticiaram o fenômeno naquela época.https://ojs.ufpi.br/index.php/rbhm/article/view/11795análise do discursomicrocefaliasíndrome congênita do zikanarrativa jornalísticahistória das epidemias.
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publishDate 2021-07-01
description Parte-se da premissa de que a epidemia de Zika seria uma história não acabada, na medida em que suas consequências se estenderão para sempre. Estão estampadas nas sequelas sofridas pelas crianças acometidas pela síndrome congênita – deficientes múltiplos, que seguirão demandando, de suas famílias e do Estado, cuidados perenes. Desse modo, foi encaminhada uma pesquisa documental que analisou a narrativa de jornais brasileiros de grande circulação sobre a Síndrome Congênita do Zika-Vírus/Microcefalia, recortada ao longo dos dois e meio primeiros anos da cobertura noticiosa. Interessava saber como se deu o enquadramento discursivo acerca dos efeitos dos danos neurológicos e das anomalias, na infância e na vida futura dos bebês afetados. Conclui-se que essa permanência histórica da epidemia de microcefalia e, portanto, da Síndrome Congênita do Zika, não foi adequadamente antecipada pelos jornais que noticiaram o fenômeno naquela época.
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