Programa de integração docente/assistencial do Embu/UNIFESP
O Programa de Integração Docente?Assistencial da Unifesp?EPM (PIDA?Embu) se desenvolve em Embu das Artes (SP) desde 1970. No início, as atividades assistenciais, baseadas nos princípios da Medicina Geral e Comunitária, eram realizadas por alunos, residentes e docentes do Departamento de Pediatria, e...
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Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão Universitária
2012-12-01
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Series: | Revista Ciência em Extensão |
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doaj-dc88b394f02a4da398bd0cf4eb2f29362020-11-25T01:17:22ZporUniversidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Extensão UniversitáriaRevista Ciência em Extensão1679-46052012-12-0183271277517Programa de integração docente/assistencial do Embu/UNIFESPOdete de Oliveira0Raquel de Aguiar Furuie1José Roberto da Silva Brêtas2Maria Cecília Saccomani Lapa3Glaura César Pedroso4Renato Nabas Ventura5UNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPUNIFESPO Programa de Integração Docente?Assistencial da Unifesp?EPM (PIDA?Embu) se desenvolve em Embu das Artes (SP) desde 1970. No início, as atividades assistenciais, baseadas nos princípios da Medicina Geral e Comunitária, eram realizadas por alunos, residentes e docentes do Departamento de Pediatria, e contavam com o apoio de lideranças da comunidade e com recursos incipientes da Prefeitura Municipal. Até 1975, havia duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nas quais atuava a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e uma UBS da Secretaria do Estado, não integrada a tais atividades. A partir de 1976, o programa apresentou grande impulso devido, sobretudo, à maior participação do poder público municipal e ao financiamento da Fundação Kellogg, estando, no final da década de 1970, com cinco unidades de saúde integradas ao convênio entre o Departamento de Pediatria da UNIFESP e a Prefeitura.<br />Com o processo de redemocratização do país e com o movimento da Reforma Sanitária, nos anos 1980, todos os serviços de Saúde do Município e seus recursos, inclusive a Unidade da Secretaria de Estado da Saúde, passaram a integrar a Rede Municipal de Saúde, que se constrói e aprimora juntamente com o Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. Foram então criados os conselhos gestores e o Conselho Municipal de Saúde, com a atribuição de definir o plano de saúde local, bem como de acompanhar e controlar sua execução, constituindo uma das mais importantes conquistas da nossa sociedade. Houve uma importante discussão quanto aos objetivos do Programa e ao papel das instituições envolvidas. Como resultado desse processo, a Prefeitura assumiu o controle do Sistema Local de Saúde. Assim, na resolução dialética de um conflito de poder, estabeleceu?se um novo convênio de parceria. A Universidade passou a uma atuação mais global, no final de 1983, permitindo desenvolver, de forma integrada, atividades de assistência, ensino e pesquisa, respeitando?se as especificidades e a disponibilidade das instituições envolvidas. Passaram também a integrar o Programa os Departamentos /Disciplinas: Psiquiatria, Obstetrícia, Enfermagem, Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia), e o curso de Ortóptica (atual Tecnologia Oftálmica).http://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/825Saúde pública. Universidade e sociedade. Sistema Único de Saúde. |
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Odete de Oliveira Raquel de Aguiar Furuie José Roberto da Silva Brêtas Maria Cecília Saccomani Lapa Glaura César Pedroso Renato Nabas Ventura Programa de integração docente/assistencial do Embu/UNIFESP Revista Ciência em Extensão Saúde pública. Universidade e sociedade. Sistema Único de Saúde. |
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O Programa de Integração Docente?Assistencial da Unifesp?EPM (PIDA?Embu) se desenvolve em Embu das Artes (SP) desde 1970. No início, as atividades assistenciais, baseadas nos princípios da Medicina Geral e Comunitária, eram realizadas por alunos, residentes e docentes do Departamento de Pediatria, e contavam com o apoio de lideranças da comunidade e com recursos incipientes da Prefeitura Municipal. Até 1975, havia duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nas quais atuava a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e uma UBS da Secretaria do Estado, não integrada a tais atividades. A partir de 1976, o programa apresentou grande impulso devido, sobretudo, à maior participação do poder público municipal e ao financiamento da Fundação Kellogg, estando, no final da década de 1970, com cinco unidades de saúde integradas ao convênio entre o Departamento de Pediatria da UNIFESP e a Prefeitura.<br />Com o processo de redemocratização do país e com o movimento da Reforma Sanitária, nos anos 1980, todos os serviços de Saúde do Município e seus recursos, inclusive a Unidade da Secretaria de Estado da Saúde, passaram a integrar a Rede Municipal de Saúde, que se constrói e aprimora juntamente com o Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil. Foram então criados os conselhos gestores e o Conselho Municipal de Saúde, com a atribuição de definir o plano de saúde local, bem como de acompanhar e controlar sua execução, constituindo uma das mais importantes conquistas da nossa sociedade. Houve uma importante discussão quanto aos objetivos do Programa e ao papel das instituições envolvidas. Como resultado desse processo, a Prefeitura assumiu o controle do Sistema Local de Saúde. Assim, na resolução dialética de um conflito de poder, estabeleceu?se um novo convênio de parceria. A Universidade passou a uma atuação mais global, no final de 1983, permitindo desenvolver, de forma integrada, atividades de assistência, ensino e pesquisa, respeitando?se as especificidades e a disponibilidade das instituições envolvidas. Passaram também a integrar o Programa os Departamentos /Disciplinas: Psiquiatria, Obstetrícia, Enfermagem, Distúrbios da Comunicação Humana (Fonoaudiologia), e o curso de Ortóptica (atual Tecnologia Oftálmica). |
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