Fraude em azeites de oliva do comércio brasileiro: avaliação pelo perfil de ácidos graxos, diferença do ECN 42 e parâmetros de qualidade
Introdução: Considerando a alta incidência de adulterações no azeite de oliva comercializado no Brasil, é fundamental o monitoramento contínuo deste produto. Objetivo: No presente estudo foram avaliadas 41 amostras de 18 marcas, sendo 26 declaradas como azeite de oliva extra virgem (AOEV) e 15 como...
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Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
2017-08-01
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Series: | Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia |
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doaj-ddb7628db2ec4cb7a51859b644b302bf2020-11-25T03:56:57ZengFundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia2317-269X2017-08-0153Fraude em azeites de oliva do comércio brasileiro: avaliação pelo perfil de ácidos graxos, diferença do ECN 42 e parâmetros de qualidadeSabria Aued-Pimentel0Luciana Separovic1Leilane Gorga Gaspar Ruas Silvestre2Mahyara Markievics Mancio Kus-Yamashita3Emy Takemoto4Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, SPInstituto Adolfo Lutz, São Paulo, SPInstituto Adolfo Lutz, São Paulo, SPInstituto Adolfo Lutz, São Paulo, SPInstituto Adolfo Lutz, São Paulo, SP Introdução: Considerando a alta incidência de adulterações no azeite de oliva comercializado no Brasil, é fundamental o monitoramento contínuo deste produto. Objetivo: No presente estudo foram avaliadas 41 amostras de 18 marcas, sendo 26 declaradas como azeite de oliva extra virgem (AOEV) e 15 como azeite de oliva (AO). Método: As amostras foram analisadas no Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil, entre os anos de 2014 e 2016. Foram determinados: o perfil de ácidos graxos, os índices de acidez e peróxidos a extinção específica a 270 nm, a diferença do ECN 42, o perfil de tocoferóis e a adequação da informação nutricional. Resultados: Dezenove amostras (46%), de 12 marcas, não apresentaram perfil de ácidos graxos característico. A diferença do ECN 42 mostrou-se sensível para indicar a adulteração de outras duas amostras cujo perfil de ácidos graxos era de azeite autêntico. Das 26 amostras declaradas como AOEV, somente 9 enquadraram-se nesta categoria. Vinte e duas amostras apresentaram teor de ácidos graxos monoinsaturados (AGM) e/ou poli-insaturados (AGP) variando mais que 20% do declarado no rótulo. Conclusões: As amostras adulteradas foram envasadas no Brasil, evidenciando a necessidade de um controle mais rigoroso na produção e na comercialização do produto com vistas à segurança nutricional deste alimento. https://visaemdebate-v2.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/983Azeite de OlivaAdulteraçãoLegislaçãoVigilância Sanitária |
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