ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CRISTALINO DA REGIÃO SEMIÁRIDA BRASILEIRA
A região Nordeste do Brasil tem o seu subsolo constituído em torno de 50% por rochas précambrianas, genericamente chamadas de cristalinas. Nestas rochas a água subterrânea ocorre em sistemas interconectados de fendas, fraturas e descontinuidades, formando reservatórios descontínuos, aleatórios e com...
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Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2011-12-01
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doaj-ddf7e96b8a05456890e0dc9e34492c9a2020-11-25T01:39:58ZengAssociação Brasileira de Águas SubterrâneasRevista Águas Subterrâneas0101-70042179-97842011-12-010016616ÁGUA SUBTERRÂNEA NO CRISTALINO DA REGIÃO SEMIÁRIDA BRASILEIRAFernando A. C. Feitosa0João Alberto Oliveira Diniz1CPRMCPRMA região Nordeste do Brasil tem o seu subsolo constituído em torno de 50% por rochas précambrianas, genericamente chamadas de cristalinas. Nestas rochas a água subterrânea ocorre em sistemas interconectados de fendas, fraturas e descontinuidades, formando reservatórios descontínuos, aleatórios e com extensões limitadas. Dados de condutividade elétrica de 18.600 poços permitem suspeitar da existência de um zoneamento qualitativo, materializado por zonas com predominância de água doce intercaladas por zonas com predominância de água salgada. Os condicionantes deste zoneamento ainda não estão bem definidos, mas existem algumas evidências de correlações com aspectos geomorfológicos e seus desdobramentos. Quanto ao aspecto quantitativo, qualquer tentativa de avaliação de reservas passaria muito perto de uma especulação. Entretanto, estima-se que a quantidade de água que se pode extrair destas rochas seja suficiente para atender, pelo menos, parte da população difusa e dos rebanhos do semi-árido brasileiro. Contudo, a utilização destes recursos para consumo humano esbarra na questão qualidade, sendo imprescindível a inserção de programas permanentes de dessalinização.https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/28026 |
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A região Nordeste do Brasil tem o seu subsolo constituído em torno de 50% por rochas précambrianas, genericamente chamadas de cristalinas. Nestas rochas a água subterrânea ocorre em sistemas interconectados de fendas, fraturas e descontinuidades, formando reservatórios descontínuos, aleatórios e com extensões limitadas. Dados de condutividade elétrica de 18.600 poços permitem suspeitar da existência de um zoneamento qualitativo, materializado por zonas com predominância de água doce intercaladas por zonas com predominância de água salgada. Os condicionantes deste zoneamento ainda não estão bem definidos, mas existem algumas evidências de correlações com aspectos geomorfológicos e seus desdobramentos. Quanto ao aspecto quantitativo, qualquer tentativa de avaliação de reservas passaria muito perto de uma especulação. Entretanto, estima-se que a quantidade de água que se pode extrair destas rochas seja suficiente para atender, pelo menos, parte da população difusa e dos rebanhos do semi-árido brasileiro. Contudo, a utilização destes recursos para consumo humano esbarra na questão qualidade, sendo imprescindível a inserção de programas permanentes de dessalinização. |
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