Costura e diálogo íntimo em A educação do esquecimento, de Abrahão Costa Andrade
alma, dela Abrahão se vale para descrever o seu tédio (“os dias se abrem rotos/com seu canto rouco/de desejo escuro”), dando-lhe, segundo a sua fantasia, uma aparência de sonho, ainda que fale de uma triste e cruel realidade. E, em sua constante e dolorosa impotência vê-se diante de um mundo insens...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade do Sul da Bahia (Fasb)
2020-06-01
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Series: | Revista Mosaicum |
Subjects: | |
Online Access: | https://revistamosaicum.org/index.php/mosaicum/article/view/238 |
Summary: | alma, dela Abrahão se vale para descrever o seu tédio (“os dias se abrem rotos/com seu canto rouco/de desejo escuro”), dando-lhe, segundo a sua fantasia, uma aparência de sonho, ainda que fale de uma triste e cruel realidade. E, em sua constante e dolorosa impotência vê-se diante de um mundo insensível e brinca com a língua, rompendo
tabus lingüísticos e literários “do lar q se me deu – o cemitério” e se lembra de Sísifo (“meu nome pedra é montanha e sísifo/azul cor encarnada de argila”)
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ISSN: | 1808-589X 1980-4180 |