EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE BEBIDA ENERGÉTICA NA FADIGA MUSCULAR DOS ATLETAS DA EQUIPE MILITAR MASCULINA DE FUTEBOL DO BRASIL
INTRODUÇÃO: A suplementação de Taurina e Cafeína individualmente tem demonstrado promover efeitos positivos na performance de equipes desportivas. OBJETIVO: verificar os efeitos da ingestão de suplemento energético a base de Taurina e Cafeína na fadiga muscular dos atletas da equipe masculina de fu...
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Brazilian Army
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doaj-e09436495f514e7c82dc0fd513a653252020-11-25T04:12:24ZengBrazilian ArmyRevista de Educação Física0102-84642447-89462011-09-018015110.37310/ref.v80i151.405EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE BEBIDA ENERGÉTICA NA FADIGA MUSCULAR DOS ATLETAS DA EQUIPE MILITAR MASCULINA DE FUTEBOL DO BRASILCésar Augusto Calembo Marra0Mauro Maia Júnior1Luciana de Lima e Silva Lauría2Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército, Rio de Janeiro - RJ.Escola de Educação Física do Exército, Rio de Janeiro - RJ.Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército, Rio de Janeiro - RJ. INTRODUÇÃO: A suplementação de Taurina e Cafeína individualmente tem demonstrado promover efeitos positivos na performance de equipes desportivas. OBJETIVO: verificar os efeitos da ingestão de suplemento energético a base de Taurina e Cafeína na fadiga muscular dos atletas da equipe masculina de futebol militar do Brasil. METODOLOGIA: Foram selecionados para amostra 20 indivíduos (10 Grupo Teste e 10 Grupo Controle) do sexo masculino, militares, com idade entre 18 e 38 anos, atletas da equipe de futebol das Forças Armadas. A amostra foi dividida aleatoriamente em 2 grupos: Grupo Placebo (GP) (n=10) e Grupo Suplementado (GS) (n=10). Para' a padronização da ingestão da bebida energética uma nutricionista coordenou o consumo desta. Para maior controle, os atletas tiveram que realizar o desjejum (café da manhã no refeitório do quartel. Logo após o café-da-manhã, o GS ingeriu 300 ml do suplemento energético. O GC recebeu uma bebida placebo. Após a ingestão das bebidas, houve a espera de 90 minutos para absorção do suplemento pelo organismo. Após os 90 minutos, os atletas dirigiram-se ao campo de futebol onde realizaram um prévio aquecimento em torno de dez minutos, seguido de cinco minutos de repouso. Na sequencia do procedimento, foi realizado o teste de potência anaeróbica. O teste consistia na realização de seis corridas de 35 metros em velocidade máxima na grama do campo de futebol e com chuteiras, com intervalo de 10 segundos de recuperação entre as corridas. Após o teste de potencia anaeróbica os atletas participaram de uma partida de futebol com 2 tempos de 45 minutos. Ao término do 10 tempo da partida, foi realizado um intervalo de 15 minutos e a ingestão de uma nova medida de suplementação e placebo aos atletas, idêntica a suplementação inicial. Após os dois períodos de treino de 45 minutos cada, os jogadores foram novamente submetidos ao teste de potência anaeróbica. Todos os mesmos procedimentos foram executados em duas sessões com um intervalo de 7 dias através de um cruzamento dos grupos (cross-over). Após os 7 dias, os indivíduos do GP passaram a ser GC, bem como os sujeitos do GC passaram a ser GS. RESULTADOS: Os testes de potência anaeróbica antes da indução a fadiga (pré-teste), o tempo médio do GS foi de 4,42 ± 0,23 segundos, já sendo inferior ao tempo dos atletas que consumiram placebo (GP) no qual obtiveram o tempo de 4,44 ± 0,27 segundos. Após o incremento da fadiga (pós-teste) foi observado uma queda na performance em ambos os grupos, considerando que no GC o tempo do teste foi de 4,45 ± 0,23 segundos (perda de 0,05 segundos). E no GS o tempo foi de 4,49 ± 0,22 segundos (perda de 0,03 segundos). Porém análises estatísticas indicaram que houve diferença significativa entre os grupos, com nível de significância de p s 0,05. Embora tenha havido uma piora da performance nos testes de potência anaeróbica em ambos os grupos, o grupo que ingeriu a bebida energética (GS) teve uma queda menor da performance do que os sujeitos que ingeriram placebo. Um a variação de 0,04 segundos entre os grupos no pós teste. CONCLUSAO: Em conclusão, a suplementação de bebida energética contribuiu significativamente para uma menor perda da performance em testes de potência anaeróbica, minimizando a fadiga muscular em atletas com características similares ao do presente estudo. https://revistadeeducacaofisica.emnuvens.com.br/revista/article/view/405nutrição esportivaatletasalto rendimentofutebol |
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INTRODUÇÃO: A suplementação de Taurina e Cafeína individualmente tem demonstrado promover efeitos positivos na performance de equipes desportivas. OBJETIVO: verificar os efeitos da ingestão de suplemento energético a base de Taurina e Cafeína na fadiga muscular dos atletas da equipe masculina de futebol militar do Brasil. METODOLOGIA: Foram selecionados para amostra 20 indivíduos (10 Grupo Teste e 10 Grupo Controle) do sexo masculino, militares, com idade entre 18 e 38 anos, atletas da equipe de futebol das Forças Armadas. A amostra foi dividida aleatoriamente em 2 grupos: Grupo Placebo (GP) (n=10) e Grupo Suplementado (GS) (n=10). Para' a padronização da ingestão da bebida energética uma nutricionista coordenou o consumo desta. Para maior controle, os atletas tiveram que realizar o desjejum (café da manhã no refeitório do quartel. Logo após o café-da-manhã, o GS ingeriu 300 ml do suplemento energético. O GC recebeu uma bebida placebo. Após a ingestão das bebidas, houve a espera de 90 minutos para absorção do suplemento pelo organismo. Após os 90 minutos, os atletas dirigiram-se ao campo de futebol onde realizaram um prévio aquecimento em torno de dez minutos, seguido de cinco minutos de repouso. Na sequencia do procedimento, foi realizado o teste de potência anaeróbica. O teste consistia na realização de seis corridas de 35 metros em velocidade máxima na grama do campo de futebol e com chuteiras, com intervalo de 10 segundos de recuperação entre as corridas. Após o teste de potencia anaeróbica os atletas participaram de uma partida de futebol com 2 tempos de 45 minutos. Ao término do 10 tempo da partida, foi realizado um intervalo de 15 minutos e a ingestão de uma nova medida de suplementação e placebo aos atletas, idêntica a suplementação inicial. Após os dois períodos de treino de 45 minutos cada, os jogadores foram novamente submetidos ao teste de potência anaeróbica. Todos os mesmos procedimentos foram executados em duas sessões com um intervalo de 7 dias através de um cruzamento dos grupos (cross-over). Após os 7 dias, os indivíduos do GP passaram a ser GC, bem como os sujeitos do GC passaram a ser GS. RESULTADOS: Os testes de potência anaeróbica antes da indução a fadiga (pré-teste), o tempo médio do GS foi de 4,42 ± 0,23 segundos, já sendo inferior ao tempo dos atletas que consumiram placebo (GP) no qual obtiveram o tempo de 4,44 ± 0,27 segundos. Após o incremento da fadiga (pós-teste) foi observado uma queda na performance em ambos os grupos, considerando que no GC o tempo do teste foi de 4,45 ± 0,23 segundos (perda de 0,05 segundos). E no GS o tempo foi de 4,49 ± 0,22 segundos (perda de 0,03 segundos). Porém análises estatísticas indicaram que houve diferença significativa entre os grupos, com nível de significância de p s 0,05. Embora tenha havido uma piora da performance nos testes de potência anaeróbica em ambos os grupos, o grupo que ingeriu a bebida energética (GS) teve uma queda menor da performance do que os sujeitos que ingeriram placebo. Um a variação de 0,04 segundos entre os grupos no pós teste. CONCLUSAO: Em conclusão, a suplementação de bebida energética contribuiu significativamente para uma menor perda da performance em testes de potência anaeróbica, minimizando a fadiga muscular em atletas com características similares ao do presente estudo.
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