Tuberculose Multirresistente em Adolescente sem Fatores de Risco
A emergência da multirresistência é uma ameaça aos progressos realizados no controlo da tuberculose. Descreve-se o caso de uma adolescente de 15 anos com tuberculose multirresistente diagnosticada por teste molecular e posteriormente confirmada por testes fenotípicos. Sem história de exposição con...
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Sociedade Portuguesa de Pediatria
2017-05-01
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Series: | Portuguese Journal of Pediatrics |
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doaj-e20747dbb2a54372acb60889de278e7b2020-11-25T03:29:28ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332017-05-0148210.25754/pjp.2017.8965Tuberculose Multirresistente em Adolescente sem Fatores de RiscoMarta Alves0Susana Soares1Paula Mota2António Costa3Ana Antunes4Raquel Duarte5Serviço de Pediatria Hospital Senhora da Oliveira - GuimarãesServiço de Pediatria Hospital Senhora da Oliveira - GuimarãesServiço Patologia Clínica Hospital Senhora da Oliveira - GuimarãesServiço Pneumologia Hospital Senhora da Oliveira - GuimarãesAssistente Hospitalar de Pneumologia, Serviço de Pneumologia, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia Espinho;Centro Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente, Região NorteCentro Referência Regional para a Tuberculose Multirresistente, Região Norte; EpiUnit, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto A emergência da multirresistência é uma ameaça aos progressos realizados no controlo da tuberculose. Descreve-se o caso de uma adolescente de 15 anos com tuberculose multirresistente diagnosticada por teste molecular e posteriormente confirmada por testes fenotípicos. Sem história de exposição conhecida. Iniciou terapêutica com pirazinamida, amicacina, moxifloxacina, etionamida e cicloserina, com conversão dos exames culturais às seis semanas de tratamento. Aos oito meses de tratamento e 6,5 meses de negativação suspendeu amicacina, mantendo os restantes antibacilares. Concluiu tratamento com sucesso após 20 meses de terapêutica. Foram identificados nove contactos, nenhum dos quais com doença ativa ou infeção latente por Mycobacterium tuberculosis. Este caso demonstra como uma boa gestão do caso pode levar a uma rápida negativação e boa evolução clínica. https://pjp.spp.pt//article/view/8965TuberculoseTuberculose MultirresistenteAntibacilaresAdolescente |
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Marta Alves Susana Soares Paula Mota António Costa Ana Antunes Raquel Duarte |
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A emergência da multirresistência é uma ameaça aos progressos realizados no controlo da tuberculose.
Descreve-se o caso de uma adolescente de 15 anos com tuberculose multirresistente diagnosticada por teste molecular e posteriormente confirmada por testes fenotípicos. Sem história de exposição conhecida.
Iniciou terapêutica com pirazinamida, amicacina, moxifloxacina, etionamida e cicloserina, com conversão dos exames culturais às seis semanas de tratamento.
Aos oito meses de tratamento e 6,5 meses de negativação suspendeu amicacina, mantendo os restantes antibacilares.
Concluiu tratamento com sucesso após 20 meses de terapêutica.
Foram identificados nove contactos, nenhum dos quais com doença ativa ou infeção latente por Mycobacterium tuberculosis.
Este caso demonstra como uma boa gestão do caso pode levar a uma rápida negativação e boa evolução clínica.
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