A Literatura e a Diluição do Autor

<span class="txtarial8ptgray1"><span style="font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-language: AR-SA;"><span style="...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Daniel Marcolino Claudino Sousa
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2010-04-01
Series:Revista Espaço Acadêmico
Subjects:
Online Access:http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/8705
Description
Summary:<span class="txtarial8ptgray1"><span style="font-size: 8pt; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: AR-SA; mso-bidi-language: AR-SA;"><span style="color: #666666;"><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span class="txtarial8ptgray1"><span style="line-height: 115%; font-size: 8pt; font-family: "Verdana","sans-serif"; color: #666666;">Com </span></span><em><span style="line-height: 115%; font-size: 8pt; font-family: "Verdana","sans-serif"; color: #666666;">Dom Quixote</span></em><span class="txtarial8ptgray1"><span style="line-height: 115%; font-size: 8pt; font-family: "Verdana","sans-serif"; color: #666666;">, segundo Adorno, tem-se a inauguração do Romance moderno e, por conseqüência, a constituição do autor moderno, um autor não absoluto, desinformado do destino de seus personagens, uma vez que agora o relato romanesco ‘precisa’ de recursos (por vezes, metalingüísticos) que passem a evidenciar aspectos de verossimilhança (realismo) para se fazer crível ao leitor. E ele o faz, gerando a idéia de níveis de realidade. Procedendo assim, Miguel de Cervantes gera um autor desprovido da autoridade (divina), que era própria dos tempos dos Rapsodos gregos. Busca-se nesse trabalho v</span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small; font-family: Calibri;">isualizar, pois a região em que se dá a morte ou a diluição do autor na literatura, este não propriamente gerado pela Metafísica, mas certamente, alimentado por ela, e que é tema de Derrida a Borges. Quando em <em style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: ""serif"","serif"; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-style: normal; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">A escrita de Deus</span></em> Borges lança mão da idéia de uma alucinada linguagem em que a <em><span style="font-family: ""serif"","serif"; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">simultaneidade</span></em> seria a forma de acontecer de Deus, de sua expressão e existência, ele nos ajuda a pensar a questão da diluição das fronteiras em que a ficção aí se coloca inevitavelmente nos novos tempos do Romance. Na expressão de existência de tal linguagem, não haveria tempo no sentido de sucessão de acontecimentos.</span></span></p></span></span></span>
ISSN:1519-6186