Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto

Neste estudo objetivou-se avaliar algumas características termorreguladoras no início da gestação, bem como obter alguns índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto. Matrizes de 0 a 11ª ordem de parto (98) foram divididas em nulíparas, primíparas, de segundo ao sexto parto...

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Bibliographic Details
Main Authors: Paula Borges VIEIRA, Mara Regina Bueno de Mattos Nascimento, Robson Carlos ANTUNES, Natascha Almeida Marques da SILVA, Douglas Borges SANTOS, João Antônio ZANARDO
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2014-06-01
Series:Bioscience Journal
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076
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spelling doaj-e2d28716a3c344a0aff2a88d1e9f98f22021-07-04T18:03:13ZengUniversidade Federal de UberlândiaBioscience Journal1981-31632014-06-0130422076Características termorreguladoras no início da gestação e índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de partoPaula Borges VIEIRAMara Regina Bueno de Mattos NascimentoRobson Carlos ANTUNESNatascha Almeida Marques da SILVADouglas Borges SANTOSJoão Antônio ZANARDONeste estudo objetivou-se avaliar algumas características termorreguladoras no início da gestação, bem como obter alguns índices reprodutivos de matrizes suínas de diferentes ordens de parto. Matrizes de 0 a 11ª ordem de parto (98) foram divididas em nulíparas, primíparas, de segundo ao sexto parto e do sétimo ao décimo primeiro para quantificar a frequência respiratória, temperatura retal e temperatura da pele em três momentos da gestação: no dia da primeira inseminação artificial, do segundo ao quarto dia de gestação e do décimo ao décimo terceiro dia. Também calcularam-se os gradientes térmicos entre temperaturas retal e da pele (TR-TP), temperaturas retal e do ar (TR-TA) e temperaturas da pele e do ar (TP-TA). Outras 164 matrizes de 1ª a 12ª ordens de parto: primíparas, de segundo parto, do terceiro ao sétimo e do oitavo ao décimo segundo parto foram utilizadas para obter o período de gestação e número de leitões nascidos vivos. Os diferentes momentos da gestação e ordem de parto não influenciaram as médias da frequência respiratória e da temperatura da pele. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram menor média de temperatura retal que as demais ordens. Em relação aos momentos da gestação, foi observada menor temperatura retal do segundo ao quarto dia de gestação comparado ao dia da primeira inseminação e do décimo ao décimo terceiro dia de gestação. O gradiente TR-TP de leitoas foi maior em comparação às demais ordens de parto. Matrizes de 7ª a 11ª ordem de parto apresentaram valores dos gradientes TR-TA e TP-TA maiores em relação às demais ordens de parto. O gradiente TR-TP aumentou conforme se distanciou do dia da inseminação artificial e os gradientes TR-TA e TP-TA, diminuíram. Matrizes de 8ª a 12ª ordem de parto apresentaram maior período de gestação (114,87±1,55 dias) comparada aos demais grupos de ordem de parto (113,28±1,43 para primíparas; 113,09±1,77 para 2º parto e 113,83±1,33 dias para 3º ao 7º). O número de leitões nascidos vivos não diferiu entre as diferentes ordens de parto. Momentos da gestação até o 13º dia e a ordem de parto não influenciam a temperatura da pele medida pela manhã e a frequência respiratória avaliada às 14 horas. Entretanto, matrizes suínas mais velhas (7ª a 11ª ordem de parto) apresentam menor temperatura retal pela manhã e maior período de gestação. A ordem de parto não interfere no número de nascidos vivos na linhagem comercial PenArlan.http://www.seer.ufu.br/index.php/biosciencejournal/article/view/22076gradiente térmicotemperatura da peletermorregulaçãosuíno
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