Modernidades “periféricas”, literaturas policêntricas: Dostoiévski, Machado de Assis e o “figurino” europeu

F. Dostoiévski e Machado de Assis reelaboraram, através da literatura, os contextos históricos de países que se modernizavam combinando influências estrangeiras às próprias tradições. A partir dos anos 1880 a literatura russa passou por processo de grande difusão internacional, multiplicando-se a i...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ana Carolina Huguenin Pereira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo (USP) 2018-03-01
Series:Literatura e Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/ls/article/view/144217
Description
Summary:F. Dostoiévski e Machado de Assis reelaboraram, através da literatura, os contextos históricos de países que se modernizavam combinando influências estrangeiras às próprias tradições. A partir dos anos 1880 a literatura russa passou por processo de grande difusão internacional, multiplicando-se a influência das obras dostoievskianas, inclusive no Brasil. Neste contexto, a produção literária de um país considerado “periférico” em relação aos centros industriais europeus transportou-se das “margens” – simbólicas e fronteiriças – para ocupar lugar de destaque no “centro” da modernidade oitocentista. O artigo defende que a modernidade, enquanto processo histórico amplo, não guarda “centros” estáticos, mas engloba grande variedade humana em múltiplos diálogos.
ISSN:1413-2982
2237-1184