Summary: | O presente artigo tem o objetivo de analisar a experiência maçônica de homens de “cor”, nascidos livres e libertos, nos templos maçônicos da segunda metade do século XIX. A organização iniciática estabelecida em todos os cantos do país, difundiu-se e consolidou-se como espaço de sociabilidade, principalmente, entre as camadas sociais mais abastadas da sociedade. A participação de homens provenientes de camadas mais pobres na organização, como revela a documentação analisada, ganhou o respaldo da própria legislação maçônica. Para além de discutir a presença de homens de “cor” na maçonaria, buscou-se compreender o significado social que esses homens atribuíam a organização.
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