Contribuição da inclusão digital na afirmação de sujeitos com deficiência intelectual
A relevância da língua escrita na participação social e na subjetivação, bem como a dificuldade de sua apropriação por pessoas com deficiência intelectual motivou a realização desta pesquisa. O estudo investigou os efeitos da comunicação digital via Facebook na emergência de estratégias cognitivas e...
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Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2019-07-01
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Series: | Revista Diálogo Educacional |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24053 |
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doaj-e6a71201a14240ce803a29fb283b93182020-11-25T01:48:01ZengEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista Diálogo Educacional1518-34831981-416X2019-07-01196180982510.7213/1981-416X.19.061.AO0522651Contribuição da inclusão digital na afirmação de sujeitos com deficiência intelectualRita Vieira Figueiredo0Silvia Roberta da Mota Rocha1Jean Robert Poulin2Universidade Federal do CearáUniversidade Federal de Campina Grandeprofessor titular aposentado da Université du Quebec à Chicoutimi - Quebec Canada professor visitante na Universidade Federal do CearaA relevância da língua escrita na participação social e na subjetivação, bem como a dificuldade de sua apropriação por pessoas com deficiência intelectual motivou a realização desta pesquisa. O estudo investigou os efeitos da comunicação digital via Facebook na emergência de estratégias cognitivas e na subjetivação de pessoas com deficiência intelectual em contexto de mediação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com orientação sócio-histórica, realizada com três jovens com síndrome de Down, capazes de produzir escrita alfabética e utilizar ambientes digitais. Cada sujeito participou de oito sessões mediadas por estudantes de Pedagogia. Os resultados revelam a emergência de estratégias cognitivas, as quais foram ampliadas ao término do estudo. Por outro lado, houve a diminuição das estratégias de mediação. Os dados sugerem que a rede social Facebook e as estratégias de mediação utilizadas naquele ambiente digital contribuíram para a subjetivação dos participantes. Tais resultados foram evidenciados pela ampliação das interações sociais e pelo uso da função social da escrita com autorepresentação, autonomia e autoafirmação. Desse modo, houve a ressignificação de subjetividades de dominação, em subjetividades afirmativas. O estudo permite concluir que a comunicação digital via Facebook contribuiu para o processo de inclusão digital dos sujeitos, desnaturalizando a ideologia da deficiência/normalidade, importante aspecto fomentador de escolas e sociedades acolhedoras.https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/24053 |
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A relevância da língua escrita na participação social e na subjetivação, bem como a dificuldade de sua apropriação por pessoas com deficiência intelectual motivou a realização desta pesquisa. O estudo investigou os efeitos da comunicação digital via Facebook na emergência de estratégias cognitivas e na subjetivação de pessoas com deficiência intelectual em contexto de mediação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com orientação sócio-histórica, realizada com três jovens com síndrome de Down, capazes de produzir escrita alfabética e utilizar ambientes digitais. Cada sujeito participou de oito sessões mediadas por estudantes de Pedagogia. Os resultados revelam a emergência de estratégias cognitivas, as quais foram ampliadas ao término do estudo. Por outro lado, houve a diminuição das estratégias de mediação. Os dados sugerem que a rede social Facebook e as estratégias de mediação utilizadas naquele ambiente digital contribuíram para a subjetivação dos participantes. Tais resultados foram evidenciados pela ampliação das interações sociais e pelo uso da função social da escrita com autorepresentação, autonomia e autoafirmação. Desse modo, houve a ressignificação de subjetividades de dominação, em subjetividades afirmativas. O estudo permite concluir que a comunicação digital via Facebook contribuiu para o processo de inclusão digital dos sujeitos, desnaturalizando a ideologia da deficiência/normalidade, importante aspecto fomentador de escolas e sociedades acolhedoras. |
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