Summary: | Este artigo situa a contribuição fundamental de Gloria Anzaldúa sobre a consciência mestiça na história do feminismo, enfocando sua perspectiva epistemológica da diferença interseccional na articulação de uma política de coalizão contra a exclusão da alteridade dos lugares privilegiados da construção da modernidade. Ancorando-se nas reflexões acad��micas sobre os escritos de Anzaldúa, as autoras destacam as maneiras pelas quais a teoria da identidade mestiça de Anzaldúa está antecipando não apenas críticas aos conceitos de sujeito, diferença e modernidade, mas também aquelas que enfatizam as distinções entre versões capitalistas e versões críticas do hibridismo cultural.<br>This article situates Gloria Anzaldúa's influential "La Conciencia de la mestiza / Towards a New Consciousness" within the history of feminism, focusing on her epistemological perspective of intersectional difference to articulate a politics of coalition against the exclusion of alterity from privileged sites of modernity construction, in both space and time. Drawing on various academic sources of Anzaldúa criticism, we highlight some important ways her theory of mestiza identity actually anticipates not only critiques of the concepts of the subject, difference and modernity but also distinctions between capitalist and critical versions of cultural hybridity, all of which require sensitivity to discourses of dehistoricization, cooptation and assimilation.
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