Opções terapêuticas nos adenomas hipofisários gigantes e invasivos: Experiência com 44 pacientes

Entre 1986 e 1998, 44 pacientes com adenomas hipofisários gigantes foram tratados em nossa instituição. Adenomas não-funcionantes ocorreram em 63,6% dos casos e os adenomas secretantes em 36,4%. Diminuição significativa da acuidade visual foi encontrada em 79,5% dos pacientes e 20 olhos estavam cego...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Carlos Lynch, Celestino Esteves Pereira, Reddy Simon Nunes, Alexandre de Castro do Amaral
Format: Article
Language:English
Published: Thieme Revinter Publicações Ltda. 2000-03-01
Series:Brazilian Neurosurgery
Subjects:
Online Access:http://www.thieme-connect.de/DOI/DOI?10.1055/s-0038-1623256
Description
Summary:Entre 1986 e 1998, 44 pacientes com adenomas hipofisários gigantes foram tratados em nossa instituição. Adenomas não-funcionantes ocorreram em 63,6% dos casos e os adenomas secretantes em 36,4%. Diminuição significativa da acuidade visual foi encontrada em 79,5% dos pacientes e 20 olhos estavam cegos. Foram realizadas 48 operações nesses doentes. Vinte e oito pacientes foram operados por uma via transcraniana: em 19 casos, a via pterional foi a escolhida; em 6 casos, optamos pela via orbitozigomática e, em 3, a via subfrontal. A via transesfenoidal foi utilizada em 20 casos. Foi possível a remoção total em 26 (59,0%) casos, subtotal em 18 (40,9%). A mortalidade, nessa série, foi de 9% e, a morbidade, de 47,7%. Adenomas hipofisários gigantes e invasivos são lesões de cura extremamente difícil. No entanto, muitos desses tumores podem ser totalmente removidos por microcirurgia com abordagens pela base do crânio com morbidade e mortalidade aceitáveis e sobrevida a longo prazo.
ISSN:0103-5355
2359-5922