Summary: | RESUMO Objetivo Verificar a melhor amostra de fala para validação do AVQI para o português-brasileiro; identificar o contexto de fala com melhor correlação perceptivo-acústica e que possui maior acurácia diagnóstica com o AVQI. Método Gravações de 50 sujeitos (disfônicos e vocalmente saudáveis), incluindo: vogal/a/; meses do ano; números (1 a 20) e repetição das frases do CAPE-V. As amostras de fala foram editadas para conter três diferentes durações mais vogal: D1-fala completa; D2-fala com 3s de segmentos sonoros; D3-fala com ponto de corte pré-determinado. Três avaliadores realizaram a análise perceptivoauditiva (APA) das amostras combinadas em 3 contextos seguidos da vogal e deram um único escore do desvio vocal (G:0 a 3). Verificou-se qual estímulo de fala possuía melhor correlação perceptivo-acústica considerando o Gmédio; analisou-se qual estímulo possuía melhor acurácia diagnóstica considerando como presença ou ausência G<0,5 e G<0,68. Resultados A correlação perceptivo-acústica variou de r = 0,482 a r = 0,634 (Correlação de Spearman); números apresentou os valores mais elevados. O AVQI foi altamente específico e pouco sensível. Considerando G<0,5, a melhor sensibilidade e valor da curva ROC foi para frases em D3 (0,578;0,72). Considerando G<0,68, houve boa acurácia diagnóstica para números de 1 a 10 e maior sensibilidade para números de 1 a 20. Conclusão Melhor correlação perceptivo-acústica foi para números, 1 a 10. As frases do CAPE-V produziram melhor acurácia diagnóstica com G<0,5, números apresentou elevada acurácia diagnóstica com G<0,68. Números é bastante usual na clínica brasileira, logo, sugere-se seu uso para validação e análises do AVQI.
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