Variações anatômicas do pedículo hepático: morfologia do Triângulo de Calot
Introdução: A colecistectomia via laparoscópica ou convencional exige cuidadosa atenção, bom conhecimento da anatomia da região, levando em conta a possibilidade de encontrar variações anatômicas. A má interpretação da anatomia e falta de habilidade técnica são as causas mais comuns de lesão da via...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2018-11-01
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doaj-eae22280534c4df9beedcae8b5d614802020-11-24T21:14:33ZporPontifícia Universidade Católica de São PauloRevista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba1517-82421984-48402018-11-0119Supl.24629Variações anatômicas do pedículo hepático: morfologia do Triângulo de CalotRonaldo Antônio BorghesiVitor Hernandes LopesLucas Augusto Ayres RibasLaura Damada GarciaMarcelo Ricardo de Oliveira BarcelosEdson Vinicius MilanelloIntrodução: A colecistectomia via laparoscópica ou convencional exige cuidadosa atenção, bom conhecimento da anatomia da região, levando em conta a possibilidade de encontrar variações anatômicas. A má interpretação da anatomia e falta de habilidade técnica são as causas mais comuns de lesão da via biliar durante a colecistectomia. Objetivo: Revisar a base anatômica do triângulo de Calot e comparar as variações anatômicas encontradas com as variações descritas na literatura. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional realizado entre agosto de 2016 e julho de 2017 no Instituto Médico Legal de Sorocaba. Foram acompanhados 30 exames necroscópicos que tiveram a região do pedículo hepático (triângulo de Calot) dissecada e registrada por fotografia. O ducto cístico foi avaliado quanto a sua inserção ao ducto hepático comum, que foi classificada em inserção oblíqua, paralela e em espiral e quanto à disposição (anterior ou posterior) em relação a artéria cística. A artéria cística foi analisada quanto a sua origem e quanto a sua disposição em relação ao ducto hepático comum. A artéria hepática direita foi avaliada quanto a sua disposição anterior ou posterior ao ducto hepático comum. Resultados: Entre as variações encontradas, observamos 2 casos, em que os elementos não formam um triângulo, pois o ducto hepático e o ducto cístico são paralelos, 1 caso com artéria cística acessória e ducto cístico oblíquo curto, 1 caso com artéria hepática direita mais longa e curva. Em um dos casos, a veia porta localizou-se anterior às demais estruturas do pedículo hepático e, em outro caso, o ducto hepático estava contido no triângulo de Calot. Conclusão: A anatomia descrita neste trabalho está de acordo com as descrições existentes na literatura e as variações anatômicas encontradas são discretas e já descritas por outros trabalhos.http://revistas.pucsp.br/RFCMS/article/view/40362Triângulo de Calotvariações anatômicascolecistectomia |
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Introdução: A colecistectomia via laparoscópica ou convencional exige cuidadosa atenção, bom conhecimento da anatomia da região, levando em conta a possibilidade de encontrar variações anatômicas. A má interpretação da anatomia e falta de habilidade técnica são as causas mais comuns de lesão da via biliar durante a colecistectomia. Objetivo: Revisar a base anatômica do triângulo de Calot e comparar as variações anatômicas encontradas com as variações descritas na literatura. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional realizado entre agosto de 2016 e julho de 2017 no Instituto Médico Legal de Sorocaba. Foram acompanhados 30 exames necroscópicos que tiveram a região do pedículo hepático (triângulo de Calot) dissecada e registrada por fotografia. O ducto cístico foi avaliado quanto a sua inserção ao ducto hepático comum, que foi classificada em inserção oblíqua, paralela e em espiral e quanto à disposição (anterior ou posterior) em relação a artéria cística. A artéria cística foi analisada quanto a sua origem e quanto a sua disposição em relação ao ducto hepático comum. A artéria hepática direita foi avaliada quanto a sua disposição anterior ou posterior ao ducto hepático comum. Resultados: Entre as variações encontradas, observamos 2 casos, em que os elementos não formam um triângulo, pois o ducto hepático e o ducto cístico são paralelos, 1 caso com artéria cística acessória e ducto cístico oblíquo curto, 1 caso com artéria hepática direita mais longa e curva. Em um dos casos, a veia porta localizou-se anterior às demais estruturas do pedículo hepático e, em outro caso, o ducto hepático estava contido no triângulo de Calot. Conclusão: A anatomia descrita neste trabalho está de acordo com as descrições existentes na literatura e as variações anatômicas encontradas são discretas e já descritas por outros trabalhos. |
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