Summary: | Resumo A partir de indícios empíricos da produção acadêmica em teoria queer na educação nos últimos 15 anos, este texto explora como os sentidos de queer projetam esperanças sobre o estatuto político da educação e como o evento da teoria queer torna-se a negociação de instâncias que abrem objetos ambivalentes de pesquisas. Argumenta que, por um lado, a articulação para tornar a “teoria queer” passível de incorporação no campo da educação tem funcionado para territorializar seu espectro de ação como sinônimo de pesquisa em gênero e sexualidade. Por outro lado, se tornou possível que gênero e sexualidade fossem incorporados na agenda. A atualização de categorias como “conhecimento” e “ensino” tem tornado o experimento da “teoria queer” refratário às orquestrações normativas da educação. A despeito da defesa de que marcas são abertas e problematizadas, tudo se passa como se só houvesse uma identidade possível para a educação.
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