Das anotações de um guerrilheiro em Cabinda à problematização literária do tribalismo como herança colonial
Resumo: Se no romance colonial, conforme Laura Padilha, o negro africano era percebido e narrado como um outro, sem lugar de qualquer espécie, aparecendo, no plano comparativo e imagístico, como um dos muitos animais africanos (PADILHA, 2002, p. 99), em Mayombe, romance de Pepetela cuja edição prin...
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Universidade Estadual da Paraíba
2019-12-01
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Series: | Sociopoética |
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doaj-eb5eacd8fa6f47b482e6a4270bd196e12021-02-22T14:18:44ZporUniversidade Estadual da ParaíbaSociopoética1980-78562019-12-01221Das anotações de um guerrilheiro em Cabinda à problematização literária do tribalismo como herança colonialAdriana Cristina Aguiar Rodrigues 0Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Resumo: Se no romance colonial, conforme Laura Padilha, o negro africano era percebido e narrado como um outro, sem lugar de qualquer espécie, aparecendo, no plano comparativo e imagístico, como um dos muitos animais africanos (PADILHA, 2002, p. 99), em Mayombe, romance de Pepetela cuja edição princeps data de 1980, constrói-se outra semântica. À gente do continente africano o autor confere o protagonismo na ação de por fim ao colonialismo. Se, do ponto de vista das fronteiras externas, o leitor acompanha a luta pela independência do atual território angolano; do ponto de vista interno, a problemática ampara-se menos na discussão sobre a cor da pele do que na diversidade cultural que compõe o território angolano. Partindo desse contexto, este artigo versa sobre o tema do tribalismo no romance Mayombe. Abstract: If in the colonial novel, according to Laura Padilha, the african negro was perceived and narrated as another, with no place of any kind, appearing on the comparative and imaginary plane as one of the many african animals (PADILHA, 2002, p. 99), in Mayombe, Pepetela's novel whose princeps edition dates from 1980, another semantic is constructed. To the people of the african continent the author confers the leading role in the action of ending colonialism. From the point of view of the external borders, the reader follows the struggle for the independence of the present Angolan territory; from the internal point of view, the problem is less protected in the discussion about skin color than in the cultural diversity that makes up the angolan territory. From this context, this article deals with the theme of tribalism in the Mayombe novel. Resumen: Mientras que en la novela colonial, según Laura Padilha, se percibía o se narraba al negro africano como el otro sin lugar de ningún tipo, figurando a nivel comparativo y en las imágenes como uno de los animales africanos (PADILHA, 2002, p. 99), en Mayombe, novela de Pepetela cuya edición princeps está fechada en 1980, se construye otra semántica. A la gente del continente africano el autor le confiere un rol protag la acción de poner fin al colonialismo. Mientras que, desde el punto de vista de las fronteras externas el lector acompaña a la lucha por la independencia del actual territorio angolano, desde el punto de vista interno la problemática se ancla menos en la discusión sobre el color de la piel que sobre la diversidad cultural que conforma al territorio de Angola. A partir de dicho contexto, este artículo trata del tema del tribalismo en la novela Mayombe. http://novo.revista.uepb.edu.br/SOCIOPOETICA/article/view/133AngolaColonialismoTribalisnoPepetelaliteraturaColonialism |
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Resumo: Se no romance colonial, conforme Laura Padilha, o negro africano era percebido e narrado como um outro, sem lugar de qualquer espécie, aparecendo, no plano comparativo e imagístico, como um dos muitos animais africanos (PADILHA, 2002, p. 99), em Mayombe, romance de Pepetela cuja edição princeps data de 1980, constrói-se outra semântica. À gente do continente africano o autor confere o protagonismo na ação de por fim ao colonialismo. Se, do ponto de vista das fronteiras externas, o leitor acompanha a luta pela independência do atual território angolano; do ponto de vista interno, a problemática ampara-se menos na discussão sobre a cor da pele do que na diversidade cultural que compõe o território angolano. Partindo desse contexto, este artigo versa sobre o tema do tribalismo no romance Mayombe.
Abstract: If in the colonial novel, according to Laura Padilha, the african negro was perceived and narrated as another, with no place of any kind, appearing on the comparative and imaginary plane as one of the many african animals (PADILHA, 2002, p. 99), in Mayombe, Pepetela's novel whose princeps edition dates from 1980, another semantic is constructed. To the people of the african continent the author confers the leading role in the action of ending colonialism. From the point of view of the external borders, the reader follows the struggle for the independence of the present Angolan territory; from the internal point of view, the problem is less protected in the discussion about skin color than in the cultural diversity that makes up the angolan territory. From this context, this article deals with the theme of tribalism in the Mayombe novel.
Resumen: Mientras que en la novela colonial, según Laura Padilha, se percibía o se narraba al negro africano como el otro sin lugar de ningún tipo, figurando a nivel comparativo y en las imágenes como uno de los animales africanos (PADILHA, 2002, p. 99), en Mayombe, novela de Pepetela cuya edición princeps está fechada en 1980, se construye otra semántica. A la gente del continente africano el autor le confiere un rol protag la acción de poner fin al colonialismo. Mientras que, desde el punto de vista de las fronteras externas el lector acompaña a la lucha por la independencia del actual territorio angolano, desde el punto de vista interno la problemática se ancla menos en la discusión sobre el color de la piel que sobre la diversidad cultural que conforma al territorio de Angola. A partir de dicho contexto, este artículo trata del tema del tribalismo en la novela Mayombe.
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