Doença arterial coronariana, exercício físico e estresse oxidativo Enfermedad arterial coronaria, ejercicio físico y estrés oxidativo Coronary heart disease, physical exercise and oxidative stress

As doenças cardiovasculares (DCV) lideram os índices de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a causa de um grande número de mortes e de gastos em assistência médica. Inúmeros fatores de risco para a DAC estão diretamente relacionados à disfunção end...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ricardo Aurino de Pinho, Marília Costa de Araújo, Gabriela Lima de Melo Ghisi, Magnus Benetti
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) 2010-04-01
Series:Arquivos Brasileiros de Cardiologia
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Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2010000400018
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Arquivos Brasileiros de Cardiologia
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Coronary artery disease
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1678-4170
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description As doenças cardiovasculares (DCV) lideram os índices de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a causa de um grande número de mortes e de gastos em assistência médica. Inúmeros fatores de risco para a DAC estão diretamente relacionados à disfunção endotelial. A presença desses fatores de risco induz a diminuição da biodisponibilidade de óxido nítrico (NO), o aumento da formação de radicais livres (RL) e o aumento da atividade endotelial. Essas mudanças podem levar a uma capacidade vasodilatadora prejudicada. Inúmeras intervenções são realizadas no tratamento da DAC, incluindo agentes farmacológicos, mudança nos hábitos alimentares, suplementação nutricional e exercício físico regular, cujos efeitos benéficos sobre a função endotelial vêm sendo demonstrados em experimentos com animais e humanos. Entretanto, a literatura ainda é controversa quanto à intensidade de esforço necessária para provocar alterações protetoras significativas na função endotelial. Da mesma forma, exercícios intensos estão também relacionados ao aumento no consumo de oxigênio e ao consequente aumento na formação de radicais livres de oxigênio (RLO).<br>Las enfermedades cardiovasculares (ECV) lideran los índices de morbilidad y mortalidad en Brasil y en el mundo, siendo la enfermedad arterial coronaria (EAC) la causa de un gran número de muertes y de gastos en asistencia médica. Numerosos factores de riesgo para EAC están directamente relacionados a la disfunción endotelial. La presencia de estos factores de riesgo induce la disminución de la biodisponibilidad de óxido nítrico (NO), el aumento de la formación de radicales libres (RL) y el aumento de la actividad endotelial. Esos cambios pueden perjudicar la capacidad vasodilatadora. En el tratamiento de la EAC se realizan numerosas intervenciones, incluyendo agentes farmacológicos, cambio en los hábitos alimentarios, suplemento nutricional y ejercicio físico regular, cuyos efectos benéficos sobre la función endotelial han sido demostrados en experimentos con animales y humanos. Sin embargo, la literatura es aún controvertida en cuanto a la intensidad de esfuerzo necesaria para provocar alteraciones protectoras significativas en la función endotelial. De la misma forma, los ejercicios intensos están también relacionados al aumento en el consumo de oxígeno y al consiguiente aumento en la formación de radicales libres de oxigeno (RLO).<br>Cardiovascular diseases are the leaders in morbidity and mortality rates in Brazil and worldwide, being coronary heart disease (CHD) the cause of a large number of deaths and high expenditure on medical assistance. Quite a number of risk factors for CHD are directly related to endothelial dysfunction. Those risk factors induce decreased bioavailability of nitric oxide (NO), the increase of free radicals (FR), and increased endothelial activity. Those changes may lead to vasodilation impairment. Many interventions are performed to treat CHD. Pharmacological agents, a change in eating habits, nutritional supplements and physical exercise on a regular basis are some of those interventions. The benefits of physical exercise on a regular basis over endothelial function have been demonstrated in experiments with animals and humans. However, data in the literature are still controversial as to the required intensity level to result in significantly protective changes in endothelial function. Intense exercising is also related to higher oxygen consumption and to a resulting increase of oxygen free radicals (OFR).
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