RIZOTOMIA DORSAL SELETIVA NA PARALISIA CEREBRAL: CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO E PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA PÓS-OPERATÓRIA

RESUMO Objetivo: Identificar critérios de seleção para a rizotomia dorsal seletiva (RDS) na paralisia cerebral (PC), analisar os instrumentos de avaliação e descrever as características da fisioterapia nos protocolos pós-operatórios. Fontes de dados: Revisão do tipo integrativa nas bases de dado...

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Bibliographic Details
Main Authors: Renata D’Agostini Nicolini-Panisson, Ana Paula Tedesco, Maira Rech Folle, Márcio Vinicius Fagundes Donadio
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade de Pediatria de São Paulo 2018-01-01
Series:Revista Paulista de Pediatria
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822018005001102&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO Objetivo: Identificar critérios de seleção para a rizotomia dorsal seletiva (RDS) na paralisia cerebral (PC), analisar os instrumentos de avaliação e descrever as características da fisioterapia nos protocolos pós-operatórios. Fontes de dados: Revisão do tipo integrativa nas bases de dados SciELO, PEDro, Cochrane Library e PubMed. Os termos em português e inglês “paralisia cerebral”, “rizotomia dorsal seletiva” e “fisioterapia” foram utilizados na busca. Os critérios de inclusão foram: artigos que arrolaram indivíduos com PC, que realizaram fisioterapia nos protocolos de RDS e que descreviam características desses protocolos. Foram excluídos artigos de revisão da literatura e não houve restrição de período de publicação. Síntese dos dados: Incluíram-se 18 estudos, sendo a maioria coortes prospectivas, com acompanhamento dos pacientes de oito meses a dez anos. Os instrumentos das avaliações contemplam, na maior parte dos trabalhos, os domínios de funções e estruturas corporais e atividade. O percentual de secção das raízes posteriores foi próximo a 50%. A principal indicação para a RDS incluiu deambuladores com diplegia espástica, que preenchiam os seguintes critérios: espasticidade que interfere com a mobilidade, boa força muscular de membros inferiores e tronco, sem deformidades ortopédicas, distonia, ataxia ou atetose e boa função cognitiva. A fisioterapia é parte integrante dos protocolos de tratamento com RDS, devendo ser intensiva, específica e enfatizada principalmente no primeiro ano. Conclusões: Os estudos salientam a importância da seleção adequada dos pacientes para o sucesso dos resultados. A fisioterapia é intensiva e de longa duração, devendo necessariamente ter estratégias para modificar o antigo padrão motor.
ISSN:1984-0462