Marcadores inflamatórios e oxidativos em sangue de cordão umbilical como preditores de gravidade em sepse neonatal
OBJETIVOS: Sepse neonatal corresponde a uma síndrome complexa, causada por resposta inflamatória sistêmica descontrolada, associada a um foco infeccioso que pode determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou mesmo a morte. Apresenta incidência elevada em neonatos prematuros, sendo importa...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2012-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
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doaj-eddf3b26b06e45bfa970ceb3e6fb329a2020-11-24T22:32:29ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 1982-43352012-03-01241303410.1590/S0103-507X2012000100005S0103-507X2012000100005Marcadores inflamatórios e oxidativos em sangue de cordão umbilical como preditores de gravidade em sepse neonatalThiago Arpini Valerio0Ana Carolina Cancelier1Larissa Constantino2Fabricia Petronilho3Cristiane Ritter4Felipe Dal-Pizzol5Universidade do Extremo Sul CatarinenseUniversidade do Extremo Sul CatarinenseUniversidade do Extremo Sul CatarinenseUniversidade do Extremo Sul CatarinenseUniversidade do Extremo Sul CatarinenseUniversidade do Extremo Sul CatarinenseOBJETIVOS: Sepse neonatal corresponde a uma síndrome complexa, causada por resposta inflamatória sistêmica descontrolada, associada a um foco infeccioso que pode determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou mesmo a morte. Apresenta incidência elevada em neonatos prematuros, sendo importante correlacionarmos fatores prognósticos para otimizar nosso diagnóstico precoce e resposta a terapêutica nestes pacientes. Este estudo teve por objetivo determinar a relação entre marcadores inflamatórios e parâmetros oxidativos com fatores prognósticos em sepse neonatal precoce. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo e foram coletados os dados de 120 pacientes, da maternidade de hospital universitário. Foram incluídos na pesquisa neonatos prematuros (< 37 semanas de gestação) com pelo menos um outro fator de risco para sepse neonatal. Foram determinados os níveis de interleucina (IL)-6, IL-10, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e de proteínas carboniladas em sangue do cordão umbilical e sua relação com gravidade de sepse. RESULTADOS: Os níveis das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6, mas não IL-10 e proteínas carboniladas, apresentaram correlação significativa com o escore de gravidade SNAPPE-II (r=0,385, p=0,017 e r=0,435 / p=0,02, respectivamente). Não houve relação dos marcadores com a mortalidade dos pacientes. CONCLUSÃO: Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6 têm uma correlação de média a moderada com o escore de gravidade SNAPPE-II, mas não com mortalidade.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2012000100005&lng=en&tlng=enSepseRecém-nascidoSangue fetalUnidades de terapia intensiva neonatalEstresse oxidativoInterleucina-6Interleucina-10 |
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OBJETIVOS: Sepse neonatal corresponde a uma síndrome complexa, causada por resposta inflamatória sistêmica descontrolada, associada a um foco infeccioso que pode determinar disfunção ou falência de um ou mais órgãos ou mesmo a morte. Apresenta incidência elevada em neonatos prematuros, sendo importante correlacionarmos fatores prognósticos para otimizar nosso diagnóstico precoce e resposta a terapêutica nestes pacientes. Este estudo teve por objetivo determinar a relação entre marcadores inflamatórios e parâmetros oxidativos com fatores prognósticos em sepse neonatal precoce. MÉTODOS: Foi realizado um estudo observacional, prospectivo e foram coletados os dados de 120 pacientes, da maternidade de hospital universitário. Foram incluídos na pesquisa neonatos prematuros (< 37 semanas de gestação) com pelo menos um outro fator de risco para sepse neonatal. Foram determinados os níveis de interleucina (IL)-6, IL-10, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e de proteínas carboniladas em sangue do cordão umbilical e sua relação com gravidade de sepse. RESULTADOS: Os níveis das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6, mas não IL-10 e proteínas carboniladas, apresentaram correlação significativa com o escore de gravidade SNAPPE-II (r=0,385, p=0,017 e r=0,435 / p=0,02, respectivamente). Não houve relação dos marcadores com a mortalidade dos pacientes. CONCLUSÃO: Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico e IL-6 têm uma correlação de média a moderada com o escore de gravidade SNAPPE-II, mas não com mortalidade. |
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