Regeneração natural de espécies arbóreas em diferentes comunidades de um remanescente de floresta ombrófila mista

A diversidade de ambientes encontrados em florestas naturais pode influenciar na regeneração natural e futuramente na dinâmica sucessional. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a regeneração natural de espécies arbóreas em diferentes comunidades (grupos florísticos) de uma Floresta Ombrófila Mista....

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Bibliographic Details
Main Authors: Rafael Marian Callegaro, Solon Jonas Longhi, Camila Andrzejewski, Maristela Machado Araujo
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2015-10-01
Series:Ciência Rural
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782015001001795&lng=en&tlng=en
Description
Summary:A diversidade de ambientes encontrados em florestas naturais pode influenciar na regeneração natural e futuramente na dinâmica sucessional. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a regeneração natural de espécies arbóreas em diferentes comunidades (grupos florísticos) de uma Floresta Ombrófila Mista. Foram amostradas 69 parcelas com dimensões de 10m x 10m, onde foram medidos os indivíduos com 3,0cm ≤ circunferência à altura do peito (CAP) >30,0cm. Em subparcelas de 3,16m x 3,16m, foram medidos os indivíduos com CAP >3,0cm e altura ≥50cm. As espécies com maior potencial de regeneração natural nas comunidades avaliadas foram Sebastiania brasiliensis e Stillingia oppositifolia(Grupo 1), Myrceugenia cucullatae Allophylus guaraniticus(Grupo 2) eStillingia oppositifolia e Myrceugenia miersiana(Grupo 3). Destaca-se que as espécies Allophylus edulis, Blepharocalyx salicifolius, Justiciasp., Myrceugenia cucullata e Stillingia oppositifoliaestiveram entre as 10 principais espécies nas três comunidades, mostrando elevado potencial de regeneração. As três comunidades favoreceram a ocorrência de elevada riqueza de espécies (Grupo 1=101; Grupo 2=98; Grupo 3=101). Todavia, as espécies secundárias tardias e secundárias iniciais mostraram maior adaptação aos diferentes locais da floresta, com densidade superior às espécies pioneiras.
ISSN:1678-4596