Adjuvant antithrombotic therapy in ST-elevation myocardial infarction: Contemporaneous Portuguese cross-sectional data

Introduction: The standard of care for acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI) includes the activation of a STEMI care network, the administration of adjuvant medical therapy, and reperfusion through primary percutaneous coronary intervention (PCI). While primary PCI is nowadays the first o...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Daniel Caldeira, Hélder Pereira, Ana Marques, Sofia Alegria, João Calisto, Pedro Canas da Silva, Vasco Gama Ribeiro, João Carlos Silva, Filipe Seixo, Pedro Farto e Abreu, Rui Campante Teles, Renato Fernandes, Henrique Cyrne Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2019-11-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S087025512030007X
Description
Summary:Introduction: The standard of care for acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI) includes the activation of a STEMI care network, the administration of adjuvant medical therapy, and reperfusion through primary percutaneous coronary intervention (PCI). While primary PCI is nowadays the first option for the treatment of patients with STEMI, antithrombotic therapy, including antiplatelet and anticoagulant agents, is the cornerstone of pharmacological treatment to optimize their clinical outcomes. Objective: The aim of this study was to describe contemporaneous real-world patterns of use of antithrombotic treatments in Portugal for STEMI patients undergoing primary PCI. Methods: An observational, retrospective cross-sectional study was performed for the year 2016, based on data from two national registries: the Portuguese Registry on Acute Coronary Syndromes (ProACS) and the Portuguese Registry on Interventional Cardiology (PRIC). Data on oral antiplatelet and procedural intravenous antithrombotic drugs were retrieved. Results: In 2016, the ProACS enrolled 534 STEMI patients treated with primary PCI, while the PRIC registry reported data on 2625 STEMI patients. Of these, 99.6% were treated with aspirin and 75.6% with dual antiplatelet therapy (mostly clopidogrel). GP IIb/IIIa inhibitors (mostly abciximab) were used in 11.6% of cases. Heparins were used in 80% of cases (78% unfractionated heparin [UFH] and 2% low molecular weight heparin). None of the patients included in the registry were treated with cangrelor, prasugrel or bivalirudin. Missing data are one of the main limitations of the registries. Conclusions: In 2016, according to data from these national registries, almost all patients with STEMI were treated with aspirin and 76% with dual antiplatelet agents, mostly clopidogrel. GP IIb/IIIa inhibitors were used in few patients, and UFH was the most prevalent parenteral anticoagulant drug. Resumo: Introdução: O tratamento do enfarte agudo do miocárdio com elevação do segment ST (EAMCSST) baseia-se na ativação da via verde coronária, na administração de terapêutica médica adjuvante e na reperfusão através de angioplastia primária percutânea. A angioplastia primária constitui o tratamento de primeira linha para o EAMCSST e a terapêutica antitrombótica, incluindo antiagregantes e anticoagulantes, a base do tratamento farmacológico, contribuindo para a melhoria do prognóstico. Objetivo: Descrever dados contemporâneos da vida real da utilização de terapêutica antitrombótica em Portugal, em doentes com EAMCSST submetidos a angioplastia primária. Métodos: Foi realizado um estudo observacional retrospetivo baseado nos dados de dois registos nacionais referentes ao ano de 2016: o Registo Nacional de Síndromes Coronárias Agudas (RNSCA) e o Registo Português de Cardiologia de Intervenção (RPCI). Foram colhidos dados relativos à utilização de antiagregantes plaquetários e terapêutica antitrombótica endovenosa utilizada na angioplastia primária. Resultados: Durante o ano de 2016 foram incluídos 534 doentes no RNSCA e 2625 doentes no RNCI com o diagnóstico de EAMCSST submetidos a angioplastia primária. Aproximadamente 99,6% dos doentes foram tratados com ácido acetilsalicílico (AAS) e 75,6% com terapêutica antiagregante dupla (principalmente clopidogrel). Os inibidores do recetor da GpIIbIIIa foram utilizados em 11,6% das angioplastias primárias (principalmente abxicimab). Relativamente à terapêutica anticoagulante, em 78% dos casos foi utilizada heparina não fracionada (HNF) e em 2% heparina de baixo peso molecular. Nenhum dos doentes incluído no registo foi tratado com cangrelor, prasugrel ou bivalirrudina. Os dados omissos são uma das principais limitações dos registos. Conclusões: Em 2016, de acordo com dados dos registos nacionais, quase todos os doentes foram tratados com AAS e 76% com terapêutica antiagregante dupla, na maioria dos casos incluindo o clopidogrel. Os inibidores dos recetors da GpIIbIIIa foram utilizados num número reduzido de doentes e a HNF foi o principal anticoagulante administrado. Keywords: Myocardial infarction, Antiplatelet, Anticoagulant, Antithrombotic, Adjuvant, Palavras-chave: Enfarte do miocárdio, Antiagregante, Anticoagulante, Antitrombótico, Adjuvante
ISSN:0870-2551