Saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: da Formação Médica à Atuação Profissional

RESUMO Introdução A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) está inserida em um contexto peculiar com relação ao grau de vulnerabilidade à saúde, trazendo desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto sistema universal, integral e equitativo. Co...

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Main Authors: Flávia Rachel Nogueira de Negreiros, Breno de Oliveira Ferreira, Danilo de Negreiros Freitas, José Ivo dos Santos Pedrosa, Elaine Ferreira do Nascimento
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associção Brasileira de Educação Médica
Series:Revista Brasileira de Educação Médica
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spelling doaj-f4cfec6e53e74d99b8a46b54af384c9e2020-11-25T02:18:29ZporAssocição Brasileira de Educação MédicaRevista Brasileira de Educação Médica1981-5271431233110.1590/1981-52712015v43n1rb20180075S0100-55022019000100023Saúde de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais: da Formação Médica à Atuação ProfissionalFlávia Rachel Nogueira de NegreirosBreno de Oliveira FerreiraDanilo de Negreiros FreitasJosé Ivo dos Santos PedrosaElaine Ferreira do NascimentoRESUMO Introdução A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) está inserida em um contexto peculiar com relação ao grau de vulnerabilidade à saúde, trazendo desafios para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) enquanto sistema universal, integral e equitativo. Com isso, as práticas médicas para implementação de ações direcionadas ao cuidado LGBT podem contribuir de forma substancial para a melhoria da qualidade do acesso aos serviços básicos de saúde, porém perpassam a formação e o ensino médicos. Objetivo Analisar a formação médica para assistência à saúde da população LGBT, na perspectiva de médicos que atuam na atenção básica. Métodos Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório e descritivo, de análise qualitativa, sendo considerados sujeitos-chave 14 médicos que atuam na atenção básica. Para isto, utilizou-se a entrevista semiestruturada para a coleta e o Método de Interpretação dos Sentidos para a produção dos dados. Resultados Emergiram duas categorias, sendo que a primeira trouxe a importância da construção do saber médico-científico para a saúde LGBT, apontando as deficiências desde a formação curricular do curso de Medicina até as capacitações que deveriam ser ofertadas pelos serviços. Já a segunda categoria mostrou o delineamento das fragilidades no cotidiano do cuidado à saúde LGBT, apontando as realidades na assistência à saúde LGBT nas unidades de saúde. Conclusão Percebe-se a urgência na divulgação e implementação da Política Nacional de Saúde LGBT como ferramenta efetiva para promover os direitos humanos entre os profissionais médicos desde a graduação até a atuação profissional.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022019000100023&lng=en&tlng=enMedical EducationBasic Health CareSexual Minorities
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