Acompanhante do paciente com câncer no espaço hospitalar: sentidos atribuídos a sua função

Este estudo objetiva compreender como a função acompanhante do paciente oncológico se constitui e quais as interferências desta no tratamento. A pesquisa foi realizada com 45 sujeitos (15 profissionais, 15 pacientes e 15 acompanhantes de pacientes) de um hospital do interior do Rio Grande do Sul. Os...

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Bibliographic Details
Main Authors: Denise Fabiane Polonio, Gisele Dhein, Cristiane Pivatto
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense 2020-06-01
Series:Revista Thema
Subjects:
Online Access:http://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/1366
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2177-2894
publishDate 2020-06-01
description Este estudo objetiva compreender como a função acompanhante do paciente oncológico se constitui e quais as interferências desta no tratamento. A pesquisa foi realizada com 45 sujeitos (15 profissionais, 15 pacientes e 15 acompanhantes de pacientes) de um hospital do interior do Rio Grande do Sul. Os resultados conferem ao acompanhante do paciente as seguintes atribuições: responsabilização pelo suprimento das necessidades básicas do paciente; apoio nas demandas físicas, emocionais, sociais; intermediação das relações entre equipe de saúde e paciente e corresponsabilização pela execução do plano terapêutico definido para o tratamento. Tais representações não foram unânimes, mas evidenciaram que a falta de um sujeito que desempenhe esta função produz no paciente o sentido de desamparo, constituindo limitações ao tratamento. Muitos entrevistados demonstraram desconhecimento da função acompanhante e constatou-se inexistência de protocolo hospitalar que descrevesse a ocupação. A carência foi justificada pela falta de embasamento legal sustentador da temática, apontando assim, a necessidade dessa função ser debatida e integrada à Política Nacional Oncológica.
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