Serratia marcescens bacteremia associated with schistosomiasis mansoni

• Main Authors: Sérgio de Andrade Nishioka, Marcelo Simão Ferreira, Marcius Kleber Nunes Burgarelli
• Format: Article
• Language: English
• Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) 1992-09-01
• Series: Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
• Subjects: Bacteremia; Esquistossomose mansônica; Schistosoma mansoni; Serratia marcescens; Schistosomiasis mansoni
• Online Access: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821992000300007

The case of a 21 -year-old man coming from rural Paraíba, northeastern Brazil, with schistosomiasis mansoni associated with Serratia marcescens bacteremia, is reported. His main complaints on admission were fever, diaphoresis and chills for ten days, and diarrhoea that lasted for four days. On physical examination he hadjaundice and hepatosplenomegaly. Diagnosis of S. marcescens bacteremia was made by isolation of the bacterium in blood culture, and schistosomiasis was diagnosed by rectal and liver biopsies. This is the first time that the association of S. marcescens bacteremia and schistosomiasis mansoni is recognized. Although our case does not fit into the classic definition of prolonged bacteremia associated with schistosomiasis, it can be considered as a mild form of this association. With the improvement of medical assistance and laboratory facilities, early diagnosis of this association will be made more frequently, cases with short duration will be diagnosed few days after the start of the symptoms, and classic prolonged cases will become rarer.<br>O caso de um homem de 21 anos, procedente da zona rural da Paraíba, estado do nordeste do Brasil, com esquistossomose mansônica associada com bacteremia por Serratia marcescens, é relatado. Suas queixas principais à admissão foram febre, sudorese e calafrios por dez dias, e diarréia por quatro dias. Ao exame físico, apresentava icterícia e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico da bacteremia foi feito pelo isolamento da bactéria em hemoculturas, e a esquistossomose foi diagnosticada através de biópsias retal e hepática. Esta é a primeira vez que a associação de bacteremia por S. marcescens e esquistossomose mansônica é reconhecida. Embora nosso caso não se enquadre na definição clássica de bacteremia prolongada associada à esquistossomose, ele pode ser considerado como uma forma leve desta associação. Com a melhoria da assistência médica e dos recursos de diagnóstico laboratorial, o reconhecimento precoce da associação será feito mais freqüentemente, o diagnóstico será realizado poucos dias após o início dos sintomas, e casos prolongados tornar-se-ão mais raros.