Coworkings são para todos? uma análise de preços dos ambientes de trabalho compartilhados em Recife – PE (Brasil)

Ao longo dos últimos anos, as mudanças ocorridas nas formas de trabalho e os novos recursos disponíveis aos trabalhadores viabilizaram a consolidação dos Coworkings, definidos como ambientes de trabalho compartilhado. Sua efervescência no Brasil ocorreu a partir da segunda década de XXI. Observa-se...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jadson Freire Silva, Marco Aurélio Benevides de Pinho, Brigitte Renata Bezerra de Oliveira
Format: Article
Language:English
Published: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) 2019-07-01
Series:Navus: Revista de Gestão e Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://navus.sc.senac.br/index.php/navus/article/view/930
Description
Summary:Ao longo dos últimos anos, as mudanças ocorridas nas formas de trabalho e os novos recursos disponíveis aos trabalhadores viabilizaram a consolidação dos Coworkings, definidos como ambientes de trabalho compartilhado. Sua efervescência no Brasil ocorreu a partir da segunda década de XXI. Observa-se que esses empreendimentos são alocados em regiões e centros comerciais consolidados, o que suscita questionamentos acerca da universalidade e amplitude de utilização por diversas classes de trabalhadores e empresas, bem como da sua relação territorial em decorrência do preço e da estrutura favorecida. Desta forma, objetivou-se nesse trabalho analisar o preço-estrutura-localização dos Coworkings em Recife, Pernambuco. A metodologia envolveu o caráter exploratório–descritivo, tendo auxílio do geoprocessamento. Dos 36 Coworkings catalogados no Recife, 17 revelaram seus planos e preços. Para os planos ilimitados observou-se que, dentre os 17, apenas 1 mantinha seus valores abaixo de 500 reais, 6 estabelecimentos variando entre 500 a 600 e os demais acima de 700 reais ou não havia planos ilimitados. Sobre a estrutura, facilidades como mesas compartilhadas, internet e wi-fi, impressoras, pontos de recarga de equipamentos, climatizadores de ar, banheiro, água e café são as observadas na grande maioria dos ambientes em estudo. Apenas dois Coworkings não estão em centros comerciais consolidados ou bairros de renda alta, o que faz repensar em soluções para a adesão desses estabelecimentos nesses ambientes junto aos trabalhadores e empresas. Defende-se, face aos achados, que a emergência da teoria dos Coworkings Sociais e suas definições que envolvem o Empreendedorismo Social, Redes e Economia Colaborativa podem ser uma alternativa viável de empreender Coworkings em pontos descentralizados da cidade.
ISSN:2237-4558