Comportamento sedentário: conceito, implicações fisiológicas e os procedimentos de avaliação

<p>O presente estudo de revisão narrativa teve como objetivos: a) rever os termos operacionais utilizados para a caracterização do comportamento sedentário; b) descrever as implicações para a saúde; e c) os principais métodos de avaliação do comportamento sedentário. Comportamento sedentário é...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Joilson Meneguci, Douglas Assis Teles Santos, Rodrigo Barboza Silva, Rafaela Gomes Santos, Jeffer Eidi Sasaki, Sheilla Tribess, Renata Damião, Jair Sindra Virtuoso Júnior
Format: Article
Language:English
Published: Desafio Singular 2015-05-01
Series:Motricidade
Online Access:http://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/view/3178
Description
Summary:<p>O presente estudo de revisão narrativa teve como objetivos: a) rever os termos operacionais utilizados para a caracterização do comportamento sedentário; b) descrever as implicações para a saúde; e c) os principais métodos de avaliação do comportamento sedentário. Comportamento sedentário é o termo direcionado para as atividades que são realizadas na posição deitada ou sentada e que não aumentam o dispêndio energético acima dos níveis de repouso, ≤ 1.5 equivalentes metabólicos (METs). Ao analisar as implicações fisiológicas destes comportamentos para a saúde das pessoas é possível destacar a redução e/ou a cessação da contratilidade muscular como desencadeador do processo de diminuição da utilização da glicose pelos músculos, do aumento da insulina e do favorecimento da produção de lipídios que serão preferencialmente armazenados no tecido adiposo da região central do corpo, o qual por sua vez produz moléculas inflamatórias precursoras das doenças crónicas não transmissíveis. A inatividade física e a exposição prolongada a comportamentos sedentários devem ser avaliadas distintamente, respeitando as bases teóricas de cada constructo. O efeito prolongado da exposição aos comportamentos sedentários e da inatividade física ao longo do curso da vida favorece a potencialização dos efeitos nocivos de tais comportamentos na velhice e a mortalidade precoce.</p>
ISSN:1646-107X
2182-2972