Mundivisão proletária no cinema dos grupos Medvedkine
O presente artigo investiga a safra inicial de filmes dos grupos Medvedkine, criados em Besançon e Sochaux nos entornos de 1968 e composto por operários. A análise toma como parâmetro o emprego de uma mundivisão proletária, tal como trazida pelo filósofo Herbert Marcuse em Contra-revolução e revolta...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2020-09-01
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Series: | Intexto |
Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.19132/1807-8583202050.161-177 |
Summary: | O presente artigo investiga a safra inicial de filmes dos grupos Medvedkine, criados em Besançon e Sochaux nos entornos de 1968 e composto por operários. A análise toma como parâmetro o emprego de uma mundivisão proletária, tal como trazida pelo filósofo Herbert Marcuse em Contra-revolução e revolta (1973). Os filmes contemplados nesta revisão são Classe de lutte (1969) e Week-end à Sochaux (1972), correspondentes à safra inicial de obras produzidas pelos grupos. Na análise pretende-se abordar as convergências e discrepâncias entre a obra em questão e os preceitos vanguardistas, divididos entre protagonismo social e negação estética, de forma a delinear um quadro comparativo entre teoria e prática no ofício de cineasta desempenhado pelo proletário. Chega-se à conclusão de que há divergências entre o objeto aqui analisado e um projeto de cinema vanguardista elaborado no período. |
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ISSN: | 1807-8583 1807-8583 |