Summary: | <p>Dentro da produ&ccedil;&atilde;o da UPA, est&uacute;dio que buscou rivalizar esteticamente com os preceitos da Disney no cinema de anima&ccedil;&atilde;o nos anos 1950, Gerald McBoing-Boing &eacute; a personagem mais emblem&aacute;tica, estrelando quatro curtas de anima&ccedil;&atilde;o que representam os preceitos do est&uacute;dio. No entanto, o mote narrativo de McBoing-Boing &eacute; que ele n&atilde;o se comunica com sons, mas sim por efeitos sonoros, e se fazendo entender. Para entender quais s&atilde;o as possibilidades lingu&iacute;sticas desse uso sonoro e como ele n&atilde;o nos aparece enquanto algo surreal, analisaremos tal representa&ccedil;&atilde;o &agrave; luz da segunda filosofia de Ludwig Wittgenstein, cuja obra-chave s&atilde;o as <em>Investiga&ccedil;&otilde;es Filos&oacute;ficas</em>. Concentrando no &sect;528, o objetivo &eacute; mostrar como McBoing-Boing se encaixa em um fen&ocirc;meno <em>language-like</em>, representando um ponto central na cr&iacute;tica est&eacute;tica da UPA.</p>
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