Summary: | Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-08-29T20:01:27Z
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DF-Final.Ve29_pags 1_4.pdf: 1877407 bytes, checksum: 68f4237f244ea0693c9d06bf4845ab7b (MD5) === Made available in DSpace on 2014-08-29T20:01:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DF-Final.Ve29_pags 1_4.pdf: 1877407 bytes, checksum: 68f4237f244ea0693c9d06bf4845ab7b (MD5) === Introdução: O diabetes melito é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por
hiperglicemia e associadas a complicações em vários órgãos, especialmente olhos, rins,
nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. A atividade física (AF) é definida como
qualquer movimento corporal realizado pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto
energético acima dos níveis de repouso. A qualidade de vida (QV) é definida como a
percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto sociocultural, que considera
seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações, estando relacionada com o bem-estar
pessoal e abrangendo aspectos como o estado de saúde, lazer, hábitos e estilo de vida. A
prática regular da AF está associada ao melhor controle glicêmico e a melhora da QV do
paciente com DM2. Objetivos: Investigar a associação entre atividade física habitual e
qualidade de vida em adultos com diabetes melito tipo 2; e Avaliar a associação entre
hemoglobina glicada (HbA1c), índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal
(Cabd) e qualidade de vida em adultos portadores de DM2. Métodos: Estudo epidemiológico
de corte transversal, sem grupo de comparação e natureza quantitativa, envolvendo uma
amostra de conveniência, constituída por 93 pacientes com diagnóstico de DM2. Os
indivíduos selecionados foram submetidos a um questionário e a uma avaliação
sóciodemografica, avaliação dos níveis de atividade física (IPAQ) e avaliação da qualidade de
vida (DQUOL Brasil). A avaliação da contribuição das variáveis independentes sobre a
qualidade de vida foi realizada pelo modelo de regressão de Poisson. O Akaike Information
Criterion (AIC) foi utilizado para a verificação da bondade de ajuste. Para a realização dessa
modelagem as variáveis foram dicotomizadas da seguinte maneira: qualidade de vida (= ou <
0 para insatisfeito, = ou > 0 para satisfeito), IMC (alterado, normal). O coeficiente de
concordância de Lin, foi utilizado para verificar da concordância entre IMC e HbA1c e
circunferência abdominal e HbA1c. Resultados: Dos 93 participantes 27 foram homens com
média de idade de 63 anos (DP: ±10,9; variação: 43-81 anos) e 66 mulheres com média de
idade de 61,5 anos (DP: ±10,6; variação: 37-87 anos). Apenas 30,2% dos participantes
apresentavam valores glicêmicos dentro da normalidade. Em relação a HbA1c, apenas 12,9%
tinham valores normais. Esses dados demonstram uma alta prevalência de indivíduos
portadores de DM2 que não conseguem controlar seus valores glicêmicos. Demonstrou-se que
a qualidade de vida - QV do diabético piora quando existe uma redução nos níveis de
atividade física habitual, mensuradas pelo IPAQ e elevação nos níveis de IMC, HbA1c, Cabd
e uso de álcool. Conclusão: Observa-se insatisfação dos diabéticos com sua QV,
considerando a atividade física habitual como variável independente. Adicionalmente,
observa-se prevalência elevada de diabéticos com IMC e Cabd acima dos valores
recomendados; com níveis aumentados de glicemia e HbA1c e prevalência elevada de
sedentarismo.
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