Sob o signo da pedra e cal: trajetória da política de preservação do patrimônio histórico e arquitetônico no Estado da Bahia (1927-1967)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dócio, Vanessa de Almeida
Other Authors: Ceravolo, Suely Moraes
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas 2015
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17625
Description
Summary:Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2015-05-06T18:14:52Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Vanessa de Almeida Dócio.pdf: 2354231 bytes, checksum: 8bc7e61221fb9dffd12689ecdb7f24e5 (MD5) === Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2015-05-07T11:48:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Vanessa de Almeida Dócio.pdf: 2354231 bytes, checksum: 8bc7e61221fb9dffd12689ecdb7f24e5 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-07T11:48:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Vanessa de Almeida Dócio.pdf: 2354231 bytes, checksum: 8bc7e61221fb9dffd12689ecdb7f24e5 (MD5) === A presente Pesquisa investiga a historicidade da política de preservação dos bens históricos e arquitetônicos desenvolvida pelo governo do Estado da Bahia no período de 1927 a 1967. Tendo por norte o processo de fundação e atuação da Inspetoria Estadual de Monumentos Nacionais, criada em 1927, buscamos analisar a delimitação do conceito de patrimônio como parte de uma ação política que visava à construção da memória nacional e regional, por meio da seleção dos objetos considerados representativos da sociedade baiana. Nesse contexto, destaca-se o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), reduto de intelectuais e políticos, de onde partiram as primeiras solicitações de preservação dos bens considerados, até então, patrimônio histórico e artístico, tendo em José Wanderley de Araújo Pinho o principal defensor. A atuação da Inspetoria é marcada pela restrição à saída de bens móveis do território baiano e por promover a seleção e identificação dos bens imóveis tidos como representativos do patrimônio, caracterizada principalmente pela realização de três inventários dos monumentos nacionais entre os anos de 1928 e 1936. Contudo, o seu trabalho foi limitado pelo Governo Estadual, que não lhe forneceu condições objetivas de funcionamento, deixando-a carente de técnicos, verbas e suporte legal para impedir a destruição dos bens históricos e arquitetônicos. O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), ao chegar à Bahia, em 1937, encontrou a identificação do patrimônio edificado estadual alargada pelo trabalho da Inspetoria e acabou promovendo o tombamento dos bens anteriormente inventariados pelo órgão estadual. O trabalho desses dois órgãos também se aproxima pela atuação de José Antônio do Prado Valladares, Inspetor de Monumentos, contratado como prestador de serviço do SPHAN (1947 - 1958). Nos anos de 1960, a emergência de uma nova política de preservação, alicerçada no discurso do turismo como fonte de renda capaz de viabilizar a salvaguarda dos bens históricos e artísticos, motivou o desaparecimento da Inspetoria.