O mito do planejamento na Bahia. Padrão de intervenção governamental no campo social (2000 – 2014) PADRÃO DE INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL NO CAMPO SOCIAL (2000 – 2014)

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Baptista, José Murilo Philigret de Oliveira
Other Authors: Santos, Reginaldo Souza
Language:Portuguese
Published: Escola de Administração UFBA 2017
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23849
Description
Summary:Submitted by Núcleo de Pós-Graduação Administração (npgadm@ufba.br) on 2017-08-01T20:12:09Z No. of bitstreams: 1 José Murilo Philigret de Oliveria Baptista.pdf: 1370830 bytes, checksum: 926df4f9efa8c3e5447a6e2631382317 (MD5) === Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-08-04T19:57:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 José Murilo Philigret de Oliveria Baptista.pdf: 1370830 bytes, checksum: 926df4f9efa8c3e5447a6e2631382317 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-08-04T19:57:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 José Murilo Philigret de Oliveria Baptista.pdf: 1370830 bytes, checksum: 926df4f9efa8c3e5447a6e2631382317 (MD5) === A realidade da Bahia é marcada pela concentração econômica, pelas desigualdades sociais e disparidades regionais. Ao longo das seis últimas décadas ficou cada vez mais evidente a importância das intervenções dos governos do Estado e da União sobre a expansão da infraestrutura, a modernização e o crescimento das atividades econômicas baianas. Não obstante a riqueza econômica acumulada na Bahia, apesar das carências existentes e das intenções divulgadas por seu planejamento, o padrão de intervenção da administração pública estadual não estabeleceu uma Política Social que promovesse intervenções para alterar a lenta melhoria de seus indicadores sociais. Para compreender se as ações do governo são capazes de realizar na área social o que foi proposto e divulgado pelo planejamento estadual, a investigação relacionou os comentários de especialistas entrevistados com as questões conceituais trabalhadas, a realidade do planejamento na Bahia e sua percepção como mito. A observação do Planejamento como mito, embora mencione a possibilidade de distintas perspectivas, foi realizada a partir do quadro teórico proposto por Roland Barthes, que o define como sistema semiológico. O Planejamento, ao tempo em que constata a realidade (principalmente suas características que podem ser quantificáveis), omite a história e despolitiza os procedimentos a serem adotados, reforçando de modo não democrático a alienação dos marcos estruturantes da realidade social. === The reality of Bahia is marked by the economic concentration, social inequalities and regional disparities. Over the past six decades it has become increasingly evident how important are the governments interventions – from both the State and the Union – on the expansion of infrastructure, modernization and growth of Bahia‘s economic activities. Disregard the accumulated economic wealth and despite the shortcomings and the intentions disclosed by its planning, the intervention standard of the government administration did not establish a Social Policy that promotes engagements to change the slow improvement of social indicators.To understand whether the governmental actions are able to perform in the social area what was proposed and announced by the State planning, this research established a relation between the comments of experts, who were interviewed, conceptual thematic issues, the reality of Bahia‘s Planning and its perception as a myth.The observation of Planning as a myth, however mentions the possibility of different perspectives, is carried from the theoretical framework proposed by Roland Barthes, which defines it as a semiotic system. The Planning at the same time that identifies reality (especially its characteristics that can be quantified), at the same time omits the history and depoliticize the procedures to be adopted, reinforcing in a undemocratic way, the alienation of the structural pillars of social reality.