A expansão urbana, o Estado e as águas em Feira de Santana (1940-2010)

Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-04-27T14:50:33Z No. of bitstreams: 1 Sandra MEDEIROS SANTO.pdf: 48451644 bytes, checksum: 158680f6400c4b419a144f6333f8b2c6 (MD5) === Approved for entry into archive by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-04-27T14:51:24Z (...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santo, Sandra Medeiros
Other Authors: Silva, Barbara-Christine Marie Nentwig
Language:Portuguese
Published: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2018
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25832
Description
Summary:Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-04-27T14:50:33Z No. of bitstreams: 1 Sandra MEDEIROS SANTO.pdf: 48451644 bytes, checksum: 158680f6400c4b419a144f6333f8b2c6 (MD5) === Approved for entry into archive by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-04-27T14:51:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Sandra MEDEIROS SANTO.pdf: 48451644 bytes, checksum: 158680f6400c4b419a144f6333f8b2c6 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-04-27T14:51:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra MEDEIROS SANTO.pdf: 48451644 bytes, checksum: 158680f6400c4b419a144f6333f8b2c6 (MD5) === O fenômeno urbano tem se expandido de forma acentuada nas últimas décadas, modificando substancialmente o meio ambiente onde ele se insere. Em cada parte do planeta esta relação é única, pois se estabelece em função das peculiaridades contidas em cada local, diferenciandoas. Por outro lado, o Estado tem se mostrado como o principal agente organizador deste processo, principalmente no papel de empreendedor imobiliário, quando planeja e executa conjuntos habitacionais. E também se destaca quando exerce seu poder coercitivo, impondo restrições e penalidades através da publicação e execução das leis. Feira de Santana representa muito bem esta situação. É a segunda maior cidade da Bahia, com quase 500.000 habitantes. Nela o Estado tem atuado de forma contundente e seu estudo torna-se ainda mais específico porque no seu meio urbano existem duas bacias hidrográficas (Pojuca e Subaé) e uma subbacia (Jacuípe), compondo um meio ambiente com inúmeros riachos, rios e lagoas, que influenciam e são influenciados pela expansão urbana comandada pelo Estado. Assim, este trabalho averigua como o Estado influencia, ao longo de sete décadas, a expansão urbana de Feira de Santana, partindo de uma análise sobre os conjuntos habitacionais de baixa renda, observando a expansão da mancha urbana sobre os mananciais hídricos, estudando as restrições legislativas e interpolando-as, utilizando como ferramenta o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Como resultado se observa os diferentes pulsos da expansão e como ela se deu, incentivada pela implantação de rodovias, centro industrial, universidade e dos conjuntos habitacionais. Além disso, fica claro que esta ocupação ocorre de forma heterogênea no espaço e influenciada pelas águas, retardando tal processo em algumas áreas. Também deve ser notado que o Estado, em seus diferentes níveis, deixa muitas e variadas marcas indeléveis no meio urbano e que são claramente associadas às políticas nacionais. Assim, neste palco conflituoso, homem e meio ambiente disputam a ocupação do solo urbano e a legislação pertinente reflete muito bem esta questão.