ESSAYS ON THE RELATIONSHIP BETWEEN INVESTMENT IN INNOVATION AND PERFORMANCE AND RISK IN BRAZIL

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === O objetivo desta tese é avaliar, por meio de três ensaios, a habilidade do mercado incorporar o benefício intangível do investimento em P&D e, caso tal benefício não seja refletido no preço dos ativos de forma adequada, como sugerem os estud...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: RAPHAEL BRAGA DA SILVA
Other Authors: LUIZ FELIPE JACQUES DA MOTTA
Language:Portuguese
Published: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO 2015
Online Access:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=25847@1
http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/Busca_etds.php?strSecao=resultado&nrSeq=25847@2
Description
Summary:PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO === O objetivo desta tese é avaliar, por meio de três ensaios, a habilidade do mercado incorporar o benefício intangível do investimento em P&D e, caso tal benefício não seja refletido no preço dos ativos de forma adequada, como sugerem os estudos em mercados desenvolvidos, buscar-se-á avaliar se a potencial subprecificação do investimento em P&D deve-se a dificuldade de precificação (mispricing) ou a um ajuste ao risco da atividade inovativa. Dessa forma, o primeiro ensaio, avalia se empresas que mais investem em (P&D) apresentam melhor desempenho futuro e se o mercado de capitais precifica este investimento intangível. Os resultados das regressões cross-sectional anuais indicam uma forte associação entre intensidade P&D e desempenho futuro, mesmo após controlar por outras variáveis que afetam a performance futura.Todavia, após controlar por características das firmas e fatores de risco, a intensidade inovativa não se mostrou relevante na previsão de retornos futuros. De uma forma geral, os resultados encontrados sugerem que a intensidade de investimento em P&D não é uma informação relevante na precificação de ativos no Brasil. Todavia, o primeiro ensaio não considera a eficiência da firma na alocação dos recursos destinados à inovação. Seguindo a metodologia proposta por Cohen, Dietther e Malloy (2013), no segundo ensaio estimou-se a Habilidade para Inovar das empresas no Brasil a fim de refletir a capacidade individual das firmas em converter seus investimentos em P&D em vendas. Adicionalmente a esta métrica de habilidade, propõem-se uma medida que incorpora os benefícios das inovações em custos, não abarcadas pela Habilidade em Vendas. A formação de portfólios long-short e a avaliação dos modelos de 3 e 4 fatores sugerem que a Habilidade em Vendas está associada a maiores retornos futuros do que a Habilidade em Custos, produzindo retorno anormal significativo de 27,12 porcento a.a, contra 18,3 porcento deste último. Ressalta-se, porém, que tais resultados não foram confirmados pelas regressões cross-sectional mensais. Por fim, o terceiro ensaio examina as fontes da potencial subprecificação do investimento em P&D. Os resultados indicam que uma estratégia de investimento long-short baseada na intensidade de P&D ajustada à indústria proporciona retorno anormal significativo da ordem de 5,28 porcento ano, mesmo após controlar por outros fatores de risco. A análise dos fatores de risco indica ainda que não se pode atribuir a presença de retornos anormais ao risco sistemático, indicando que a subavaliação no período deve-se a um problema de má precificação. De fato, resultados obtidos por meio de regressões cross-sectional revelam que firmas com maior intensidade de P&D ajustada à indústria são menos arriscadas do que aquelas com baixa intensidade. Além disso, os resultados da pesquisa revelam que empresas com alta intensidade de P&D ajustada à indústria que fornecem mais informação ao mercado sobre os seus projetos de inovação, conseguem mitigar aproximadamente 40 porcento de sua potencial subavaliação. === This thesis examines, through tree essays, the market s ability to incorporate the intangible benefit of R e D investment and, in the case of such benefit not reflect in the assets price properly, as appears to be the case of prior studies in developed markets, we seek to evaluate the potential underpricing of R e D investment is due to mispricing or a risk adjustment of innovative activity. Thus, the first essay evaluates whether firms that invest in research and development (R e D) have better future performance and if stock market fully value such intangible investment. The results of annual cross-sectional regressions indicate a strong association between the intensity of R e D and future performance, even after controlling for other variables that affect future performance. However, after controlling for firm characteristics and risk factors, the innovative intensity was not significant in predicting future returns. In general, the results suggest that the R e D intensity is not useful for firm valuation in Brazil. However, the first essay did not take into account the efficiency of a firm choose their R e D investments. Following the methodology proposed by Cohen, Dietther and Malloy (2013 ), we estimate the firm s Ability to Innovate in Brazil to reflect the individual ability of firms to convert their R e D investments into sales. In addition to this ability metric, we propose a measure that incorporates the benefits of innovations in costs, not embedded by Ability in Sales. A long-short portfolio strategy and the evaluation of 3 and 4 factors models suggest that the Ability in Sales is associated with higher future returns than Ability in Costs, earning significant abnormal return of 27.12 percent annually, compared to 18.3 percent for Ability in Costs . It should be noted , however, that these results were not confirmed by monthly cross-sectional regressions. Finally, the third essay examines the sources of the potential R e D undervaluation. Our results indicate that a long-short strategy based on industry-adjusted R e D intensity provides significant abnormal return of 5.28 percent per year, even after controlling for other risk factors. The analysis of risk factors also indicates that one cannot attribute the presence of abnormal returns to systematic risk, indicating that the underpricing in the period is due to mispricing. In fact, results obtained from cross-sectional regressions show that firms with greater industry-adjusted R e D intensity are less risky than those with low intensity. In addition, using analyst coverage as a proxy for investor attention, we show that companies with high industry-adjusted R e D intensity providing more information to the market about their innovation projects can mitigate approximately 40 percent of its potential undervaluation.