RELIGIÃO E GÊNERO: O IMAGINÁRIO SOBRE O LUGAR DA MULHER NA IGREJA NEOPENTECOSTAL.

Made available in DSpace on 2016-07-27T13:48:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IRAN LIMA ARAGAO FILHO.pdf: 840614 bytes, checksum: e81ad2d156071258fe37efc8574f0185 (MD5) Previous issue date: 2011-03-15 === Esta pesquisa objetivou compreender o imaginário sobre o lugar da mulher na igreja neopentecos...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Aragão Filho, Iran Lima
Other Authors: Cezne, Irene Dias de Oliveira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de Goiás 2016
Subjects:
Online Access:http://localhost:8080/tede/handle/tede/831
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-07-27T13:48:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IRAN LIMA ARAGAO FILHO.pdf: 840614 bytes, checksum: e81ad2d156071258fe37efc8574f0185 (MD5) Previous issue date: 2011-03-15 === Esta pesquisa objetivou compreender o imaginário sobre o lugar da mulher na igreja neopentecostal. Para tanto, partiu-se do levantamento teórico de autores (as) que trabalham com questões de gênero. Vários autores têm assinalado o surgimento de um fenômeno social: a participação da mulher em cargos de liderança nas esferas públicas, contribuindo para uma nova identidade feminina. Esse fenômeno tem se caracterizado por um processo de transformação do papel da mulher na sociedade, exigindo, assim, uma nova redefinição da feminilidade. Considerou-se que esse processo de transformação encontra resistência vinculada a dois fatores: as ideias patriarcais, profundamente enraizadas na cultura, que dificultam a nova construção do imaginário feminino; o gênero e a sua inserção social dos sujeitos como elementos que intervêm nessa transformação. Para verificação dessas hipóteses, realizou-se um estudo baseado em pesquisa bibliográfica e eletrônica (internet), buscando comparar as diferenças entre a igreja que adota e a que não adota a inclusão da mulher no espaço religioso, e também explicitar a ancoragem dessas representações. Os resultados indicaram a existência de um campo comum em que surge uma representação social estruturada em torno da ideia do homem no poder. Indicaram, ainda, a existência de diferenças entre os gêneros. As mulheres não se apropriam de um discurso próprio, porém, não se considera que seja impossível uma mudança. Os homens, na sua socialização imagética, estão ancorados em discursos machistas, tentando diminuir as contradições existentes na inserção da mulher na liderança religiosa ao lado de seu marido. Confirmou-se, então, que há uma aceitação da mulher como líder no espaço da igreja neopentecostal, porém com algumas ressalvas; que as mulheres continuam a avocar-se o direito natural de mãe, cuidadora nos espaços da igreja; e que o imaginário da mulher na liderança carrega as concepções tradicionais cristãs.