Sobre a possibilidade de pensarmos o mundo: o debate entre John McDowell e Donald Davidson

=== This thesis evaluates a contemporary debate concerning the very possibility of thinking about the world. In the first chapter, McDowell's critique of Davidson is presented, focusing on the coherentism defended by the latter. The critique of the myth of the given (as it appears in Sellars a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marco Aurelio Sousa Alves
Other Authors: Ernesto Perini Frizzera da Mota Santos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2008
Online Access:http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-842LKE
Description
Summary:=== This thesis evaluates a contemporary debate concerning the very possibility of thinking about the world. In the first chapter, McDowell's critique of Davidson is presented, focusing on the coherentism defended by the latter. The critique of the myth of the given (as it appears in Sellars and Wittgenstein), as well as the necessity of a minimal empiricism (which McDowell finds in Quine and Kant), lead to an oscillation in contemporary thinking between two equally unsatisfactory ways of understanding the empirical content of thought. In the second chapter, I defend Davidson's approach, focusing on his theory of interpretation and semantic externalism, as well as on the relation between causes and reasons. In the third chapter, the debate is analyzed in more detail. I criticize the anomalous monism, the way in which the boundaries between the conceptual and the non-conceptual are understood by Davidson, as well as the naturalized Platonism defended by McDowell. This thesis is mainly negative, and it concludes by revealing problems in both positions under evaluation. === O trabalho avalia um debate contemporâneo acerca da possibilidade mesma de pensarmos sobre o mundo. No primeiro capítulo, é apresentada a crítica de McDowell a Davidson, que enfatiza o coerentismo adotado pelo segundo. A crítica ao mito do dado (tal como aparece em Sellars e Wittgenstein), bem como a necessidade de um empirismo mínimo (que McDowell detecta em Quine e Kant), apontam para uma oscilação no pensamento contemporâneo entre duas formas insatisfatórias de compreender o conteúdo empírico do pensamento. No segundo capítulo, apresento uma defesa de Davidson, enfatizando sua teoria da interpretação e do externismo semântico, bem como a relação entre causas e razões. No terceiro capítulo, avalio mais detidamente o debate, criticando o monismo anômalo, a forma como a fronteira entre conceitual e não-conceitual é entendida em Davidson, bem como o platonismo naturalizado defendido por McDowell. O trabalho apresenta uma natureza negativa, e termina constatando as deficiências de ambas as posições avaliadas.