Petróleo e segurança internacional: aspectos globais e regionais das disputas por petróleo na África Subsaariana.

Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito final para obtenção do título de Mestre em Relações Internacionais. Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio Chaves Cepik. 2007 === Submitted by Nilson Junior (nilson.junio...

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Bibliographic Details
Main Author: Oliveira, Lucas Kerr de
Language:Portuguese
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://dspace.unila.edu.br/123456789/562
Description
Summary:Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, como requisito final para obtenção do título de Mestre em Relações Internacionais. Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio Chaves Cepik. 2007 === Submitted by Nilson Junior (nilson.junior@unila.edu.br) on 2016-07-08T21:12:23Z No. of bitstreams: 1 000607059.pdf: 3392502 bytes, checksum: 49f946cd5832ac10d0268912b8e51a66 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-07-08T21:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000607059.pdf: 3392502 bytes, checksum: 49f946cd5832ac10d0268912b8e51a66 (MD5) Previous issue date: 2007 === A importância do petróleo tem sido revisada nos últimos anos, principalmente pelo reconhecimento de sua função estratégico-militar, tanto no século XX, onde o controle sobre este recurso permitiu a ascensão de grandes potências, como em alguns dos conflitos atuais. Estes passaram a incluir a África nas disputas globais por petróleo. O contexto mundial se torna complexo com o aprofundamento da crise petrolífera mundial, em meio a crise de acumulação de capitais e hegemonia, ambas iniciadas nos anos 1970. O aumento dos conflitos regionais e a intensa competição entre as grandes potências por recursos energéticos cada vez mais escassos, passam a ser variáveis essenciais para a análise dos problemas de Segurança Internacional. Neste contexto o continente africano, responsável por 12% da produção petrolífera mundial, ganha ainda maior relevância global por ter dobrado o volume de suas reservas, que na porção subsaariana aumentou quase três vezes desde os anos 1980. As disputas por petróleo se misturam em meio a conflitos históricos ampliando-os e gerando novos ciclos de violência. Nos maiores produtores subsaarianos como Angola, Nigéria e Sudão, ampliam e criam novas disputas entre governo e províncias produtoras. No nível global, corporações estadunidenses e chinesas passam a disputar diretamente o acesso ao petróleo africano, apoiados pelos respectivos governos que intensificam sua presença regional na forma de investimentos, acordos comerciais, diplomáticos e militares, de treinamento e defesa, transferência de armas e instalação de bases militares. Assim, o petróleo se torna central, tanto para entender a atual dinâmica destes conflitos subsaarianos, no nível regional, como nas disputas por influência no subcontinente envolvendo China e Estados Unidos.