Salas Extensivas de educação infantil do campo: uma experiência no município de Pancas/ES

Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6713_DIVINA LEILA SÔARES SILVA20131031-162539.pdf: 1574443 bytes, checksum: ce6234dd51cb660a77cfd705ce584d41 (MD5) Previous issue date: 2013-04-16 === Destacamos que a Educação Infantil (EI) e a Educação no Campo (EC...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: SILVA, D. L. S.
Other Authors: AQUINO, L. M. M. L. L.
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/2361
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T11:11:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6713_DIVINA LEILA SÔARES SILVA20131031-162539.pdf: 1574443 bytes, checksum: ce6234dd51cb660a77cfd705ce584d41 (MD5) Previous issue date: 2013-04-16 === Destacamos que a Educação Infantil (EI) e a Educação no Campo (EC) vêm ganhando visibilidade no cenário social, gerando uma aproximação desses dois campos, especialmente com a agenda da obrigatoriedade da matrícula das crianças a partir de 4 anos (Emenda Constitucional 59/2009). Com a emergência da matrícula de todas as crianças, os municípios são compelidos à expansão da oferta, à criação de políticas de atendimento e à elaboração de propostas pedagógicas para a primeira etapa da educação básica em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EI (BRASIL, 2009), que é o primeiro documento nacional, que promove o diálogo entre a EI e a EC, afirmando a garantia do direito à educação das crianças pequenas do campo brasileiro. Assim, temos um contexto de novidade no cenário educacional que instiga debates, estudos e proposições de ação. Nesses desafios, focalizamos a iniciativa das salas extensivas de Educação Infantil do Campo (EIC) empreendidas no município de Pancas-ES, objetivando caracterizar essa oferta e conhecer as demandas postas ao trabalho docente. Com um referencial sustentado em Certeau e na legislação pertinente ao direito das crianças de 0 a 6 anos de idade, à EI e à EC, em articulação com as proposições dos campos associados ao trabalho EI, EC, formação e trabalho docente realizamos uma pesquisa qualitativa exploratória, inspirada na etnografia. Utilizamos como instrumentos de pesquisa o questionário, a entrevista individual e grupal, esta última através do grupo focal e a observação. As salas extensivas de EIC apresentam-se como uma das possibilidades de inclusão das crianças pequenas do campo no sistema de ensino com a ampliação da oferta. Todavia, junto ao reconhecimento das conquistas é importante assinalar os desafios que se apresentam neste quadro de expansão do atendimento, visibilizando dificuldades ligadas à infraestrutura, ao processo educativo empreendido, aos processos formativos dos profissionais, dentre outras, em meio à atuação dos sujeitos na constituição da EIC.