Homens e mulheres do mármore e do granito : entre cores e ritmos

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4779_.pdf: 2476481 bytes, checksum: 5b3024ad4dde1b39bd1c7eb12989a329 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 === Este estudo afirma uma postura ético-política marcada pelo protagonismo dos trabalhadores na realizaçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pacheco, Ariele Binoti
Other Authors: Silva, Cláudia Osório da
Format: Others
Published: Universidade Federal do Espírito Santo 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ufes.br/handle/10/2889
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-08-29T14:09:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4779_.pdf: 2476481 bytes, checksum: 5b3024ad4dde1b39bd1c7eb12989a329 (MD5) Previous issue date: 2010-08-30 === Este estudo afirma uma postura ético-política marcada pelo protagonismo dos trabalhadores na realização de intervenções e ainda pela interlocução de diferentes saberes (acadêmico/científico e os provenientes da experiência) como estratégia para transformar-compreender o trabalho de homens e mulheres do setor do mármore e do granito no interior do Estado do Espírito Santo. Nessa direção, busca, nas ferramentas teórico-metodológicas da Clínica da Atividade, instrumentos que possibilitem dar visibilidade às cores e ritmos que esses trabalhadores engendram em seus fazeres diários para reinventar continuamente sua relação com o trabalho e ainda possibilitar que outras relações mais potentes, que desvios na forma de estratégias inventivas possam ser (re)criados nesse movimento por meio da ampliação da sua capacidade de ação. Com vistas a esse objetivo, propõe a experimentação de um dispositivo que se constitua como um instrumento para a ação dos próprios trabalhadores, denominado oficina de fotos, uma modulação do método da autoconfrontação cruzada proposto pela Clínica da Atividade, em que os trabalhadores produzem fotos de situações do ambiente e processo de trabalho que são confrontadas e analisadas pelos outros trabalhadores. Na oficina, as atividades que se efetivam de fato nas situações de trabalho puderam se analisadas bem como os caminhos que não foram seguidos, as atividades impedidas, inibidas, o que possibilitou que novas maneiras de fazer fossem pactuadas, ampliando o leque de ações, desenvolvendo a atividade. Ao protagonizar ações que visam à análise das atividades de trabalho, os trabalhadores puderam vislumbrar a força que juntos possuem para transformar situações penosas nos ambientes de trabalho, criando novos modos de fazer, inventando maneiras de enfrentar essas situações a partir da ampliação de seu poder de agir.