Vivendo com Hanseníase: Representações Sociais e Impactos no Cotidiano
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3620_DISSERTAÇÃO - MICHELLE CHRISTINI ARAÚJO VIEIRA.pdf: 4886844 bytes, checksum: a29fb8f59a8be0439f9e294f8a838013 (MD5) Previous issue date: 2010-10-26 === Este trabalho teve por objetivo verificar as representações...
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2016
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ndltd-IBICT-oai-dspace2.ufes.br-10-30182019-01-21T18:25:39Z Vivendo com Hanseníase: Representações Sociais e Impactos no Cotidiano VIEIRA, M. C. A. Representação social Hanseníase Lepra Impacto da doença Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3620_DISSERTAÇÃO - MICHELLE CHRISTINI ARAÚJO VIEIRA.pdf: 4886844 bytes, checksum: a29fb8f59a8be0439f9e294f8a838013 (MD5) Previous issue date: 2010-10-26 Este trabalho teve por objetivo verificar as representações sociais da hanseníase e os impactos da doença no cotidiano dos pacientes que foram acometidos e estavam em alta da patologia. Foram entrevistados individualmente dez mulheres e oito homens. Utilizou-se roteiro de entrevista semi-estruturado, que abrangeu: aspecto sócio demográficos; Teste de Associação Livre de Palavras (TALP); imagens mentais; além de questões norteadoras que se fundamentavam na vivência do participante com a patologia, abordando aspectos familiares, sociais, sentimentos e percepções advindas da experiência. Os dados obtidos foram submetidos à Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin, categorizados e analisados a partir da Teoria das Representações Sociais. Como resultado do TALP, foram obtidas categorias como Doença, Informação sobre a doença, Preconceito, Reações e Deformidades/incapacidades da doença, Sentimento e Tratamento. Relativo às imagens mentais, verificou-se que a imagem construída pelos participantes faz referência ao leproso, representado pelo corpo manchado, pessoa triste e corpo feio e ferido Durante o processo de analise das entrevistas, identificou-se unidades de significados divididas em sentimentos; família; amigos; trabalho e reações e deformidades/incapacidades da doença. Verificamos que o elemento predominante da representação social desta pesquisa ancora-se na Lepra, evidenciada pelos elementos expostos pelos entrevistados como preconceito, medo, sigilo e segredo, presentes em todas as entrevistas. O medo de ser descoberto portador da patologia significava perder sua identidade e assumir a identidade do leproso. Concluímos que, sob uma visão geral, praticamente todos os participantes simbolizaram a construção social negativa em torno da lepra. Observamos que as demandas de saúde mental foram reveladas em praticamente todas as evocações realizadas em torno da Hanseníase. Percebemos que tais necessidades passam despercebidas pelos profissionais. A referência a sentimentos negativos de tristeza, sofrimento, medo, depressão, além da presença de dores, deformidades no corpo e o preconceito foi marcante em todos os momentos da pesquisa e denota a necessidade de investigação e acompanhamento da condição do indivíduo para além dos aspectos específicos de remissão da doença. 2016-08-29T14:10:11Z 2016-07-11 2016-08-29T14:10:11Z 2010-10-26 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis VIEIRA, M. C. A., Vivendo com Hanseníase: Representações Sociais e Impactos no Cotidiano http://repositorio.ufes.br/handle/10/3018 info:eu-repo/semantics/openAccess text Universidade Federal do Espírito Santo Mestrado em Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia UFES BR reponame:Repositório Institucional da UFES instname:Universidade Federal do Espírito Santo instacron:UFES |
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Previous issue date: 2010-10-26 === Este trabalho teve por objetivo verificar as representações sociais da hanseníase e os impactos da doença no cotidiano dos pacientes que foram acometidos e estavam em alta da patologia. Foram entrevistados individualmente dez mulheres e oito homens. Utilizou-se roteiro de entrevista semi-estruturado, que abrangeu: aspecto sócio demográficos; Teste de Associação Livre de Palavras (TALP); imagens mentais; além de questões norteadoras que se fundamentavam na vivência do participante com a patologia, abordando aspectos familiares, sociais, sentimentos e percepções advindas da experiência. Os dados obtidos foram submetidos à Técnica de Análise de Conteúdo proposta por Bardin, categorizados e analisados a partir da Teoria das Representações Sociais. Como resultado do TALP, foram obtidas categorias como Doença, Informação sobre a doença, Preconceito, Reações e Deformidades/incapacidades da doença, Sentimento e Tratamento. Relativo às imagens mentais, verificou-se que a imagem construída pelos participantes faz referência ao leproso, representado pelo corpo manchado, pessoa triste e corpo feio e ferido Durante o processo de analise das entrevistas, identificou-se unidades de significados divididas em sentimentos; família; amigos; trabalho e reações e deformidades/incapacidades da doença. Verificamos que o elemento predominante da representação social desta pesquisa ancora-se na Lepra, evidenciada pelos elementos expostos pelos entrevistados como preconceito, medo, sigilo e segredo, presentes em todas as entrevistas. O medo de ser descoberto portador da patologia significava perder sua identidade e assumir a identidade do leproso. Concluímos que, sob uma visão geral, praticamente todos os participantes simbolizaram a construção social negativa em torno da lepra. Observamos que as demandas de saúde mental foram reveladas em praticamente todas as evocações realizadas em torno da Hanseníase. Percebemos que tais necessidades passam despercebidas pelos profissionais. A referência a sentimentos negativos de tristeza, sofrimento, medo, depressão, além da presença de dores, deformidades no corpo e o preconceito foi marcante em todos os momentos da pesquisa e denota a necessidade de investigação e acompanhamento da condição do indivíduo para além dos aspectos específicos de remissão da doença. |
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