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Previous issue date: 2015-08-19 === Pretende-se analisar a obra literária de Caio Fernando Abreu (CFA) pela perspectiva da escrita de si (auto e/ou alterficcional) e da performance, por duas faces: a dos viajantes (em constantes deslocamentos de personagens em contiguidade às viagens do autor) e a das personae, sobretudo, as verificadas nas cartas em que CFA embaralha outros de si, assinando diferentes nomes, como Caio F. A estrutura é análoga a um roteiro de viagem. As duas faces estudadas culminam num Diário de bordo, com fragmentos de romances, contos, cartas, crônicas e entrevistas do escritor a periódicos. O Diário é assinado por Caio F., o outro de si que triunfa como rastro do rastro, a marca da escrita, o representante, a persona mais iterável que, cada vez mais substitui e/ou sobrepõe o nome do autor, mesmo após as mais de três décadas da sua criação.
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